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Nova Zelândia: destino para estudo e trabalho

3 de maio de 2016

A Nova Zelândia é conhecida internacionalmente por suas paisagens naturais deslumbrantes, que constantemente servem de cenário para filmes de Hollywood. O país do Pacífico também figura nas primeiras posições dos principais índices de qualidade de vida. Publicado recentemente pela Mercer, uma consultoria global de recursos humanos, o estudo Quality of Living coloca as cidades neozelandesas de Auckland (3ª posição) e Wellington (12ª posição) entre as melhores do mundo para se viver.

Além disso tudo, o sistema de educação da Nova Zelândia é de dar inveja. Todas as universidades do país, por exemplo, estão classificadas entre as 500 melhores do mundo, de acordo com a classificação internacional QS World University Rankings. O governo neozelandês exige que as instituições de ensino cumpram altos padrões de qualidade em todos os níveis – desde a educação básica até o ensino superior, incluindo cursos de inglês e profissionalizantes. A qualidade é assegurada por um sistema baseado na atuação de agências que avaliam periodicamente as instituições.

Apenas as escolas, institutos politécnicos e universidades que estão em dia com as avaliações recebem a autorização para receber estudantes internacionais. Padrão internacional, educação de qualidade e um custo de vida mais acessível se comparado ao dos Estados Unidos e ao da Europa, a Nova Zelândia é satisfação garantida na opinião de quem já esteve lá.  O país oferece ainda permissão de trabalho para os estudantes (nzstudywork.immigration.govt.nz), dependendo do tipo de curso e da carga horária. Em 2015 houve aumento de 23% no total de vistos emitidos para brasileiros estudarem no país.

Auckland, New Zealand - October 9, 2015: Young Aucklanders in Aotea Square, Auckland New Zealand. Over 1. 4 million people live in Auckland, New Zealand - around a third of New Zealand's population.

Foto por iStock / chameleonseye

No período de janeiro a agosto de 2015, o número de estudantes estrangeiros na Nova Zelândia atingiu 104.418, aumento de 13% em relação ao mesmo período do ano anterior. Na Nova Zelândia, ensino e desenvolvimento econômico andam de mãos dadas, com integração entre a educação superior e a indústria. O país possui uma economia altamente eficiente, que se destaca em inovação tecnológica e que é aberta ao comércio internacional.

A Nova Zelândia abriga instituições de ensino de renome internacional em pesquisa científica, competindo globalmente em áreas como biotecnologia agrícola, genoma, biofarmacêutica e medicina diagnóstica. O país atua nas principais iniciativas internacionais que geram avanços significativos para a ciência. As melhores oportunidades estão em pesquisa científica aplicada, principalmente para as indústrias de agricultura e geologia, com destaque para a exploração de petróleo. A atividade vem crescendo na Nova Zelândia nos últimos anos, ampliando as oportunidades para geólogos que estudam gás e petróleo. Mais de 29.000 profissionais atuam diretamente em pesquisas científicas na Nova Zelândia, de acordo com números do governo.

O mercado de aparelhos dedicados às mais diversas áreas da avaliação médica está em crescimento na Nova Zelândia. O país ostenta um índice de 80% de exportação dos produtos e soluções desenvolvidos nacionalmente. Estimativas do governo apontam para mais de NZD 700 milhões (dólares neozelandeses) em exportação de tecnologia médica em 2015. O setor investe, anualmente, mais de NZD 66 milhões em pesquisa e desenvolvimento.

Auckland, New Zealand - October 13, 2015: Padestrians walk down Vulcan Lane in Auckland downtown, New Zealand. It's a popular cobblestone plaza off Queen St home to fashionable restaurants, cafes, pubs and stores.

Foto por iStock / chameleonseye

O setor de tecnologia da Nova Zelândia é diversificado e compete em pé de igualdade com as grandes potências internacionais. No país, o setor é chamado de tecnologia da comunicação e informação (ICT, na sigla em inglês), e compreende infraestrutura sem fio, conteúdo digital, telecomunicações, entre outros. É um dos setores de maior representatividade da economia local – em 2014, contribuiu com NZD 30 bilhões ao PIB nacional. A taxa anual de crescimento da indústria é de 9%, com exportações aumentando na faixa de 14% ao ano. Considerando os empregos indiretos, estima-se que mais de 75.000 pessoas trabalhem no setor. A digitalização crescente que atinge a maioria dos setores da economia está gerando empregos para profissionais com diversas habilidades na área, desde engenharia de software, gerenciamento de projeto e análise de negócios. Google, Facebook e LinkedIn testam produtos e novidades na Nova Zelândia.

Uma das indústrias mais poderosas da Nova Zelândia, a agricultura, representa 44,6% de todo o comércio internacional do país. Mesmo com a desaceleração econômica internacional de 2015, setores como carne bovina, horticultura, frutos do mar, entre outros, apresentaram crescimento. A previsão de médio prazo, de acordo com o governo, é de que os ganhos do setor cresçam 17% nos próximos três anos.

O setor de construção civil, de acordo com projeções, deve responder por aproximadamente um quarto de todo o crescimento na geração de empregos na Nova Zelândia até março de 2018. As construções devem continuar a crescer em todas as regiões do país, com destaque para a região de Auckland. O crescimento contínuo da população de Auckland gera uma demanda constante por profissionais da área. O governo espera construir mais de 39 mil casas na região, medida que também auxilia a conter o aumento nos preços dos imóveis. Boas oportunidades estão disponíveis para engenheiros especializados em medição de terrenos, mestres de obras, supervisores de construção, entre outros.

Mais informações em: studyinnewzealand.govt.nz e newzealandnow.govt.nz

Texto por: Agência com edição de Patrícia Chemin

Foto destaque por: iStock / travellinglight

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