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Conheça a lenda do Jardim do Éden em Seychelles

28 de dezembro de 2020

Seychelles é um paraíso natural com diversas espécies endêmicas de plantas e animais, que o tornam um lugar único no mundo. Um dos principais exemplos é o coco de mer, que se tornou um símbolo do arquipélago e seu formato curioso pode ser encontrado desde nos mais diferentes souvenirs até no carimbo da imigração.

O coco de mer só cresce naturalmente em dois lugares: na ilha de Praslin e na ilha Curieuse, ambas localizadas em Seychelles. Em Praslin, há a maior floresta intacta do coco de mer no mundo, dentro do Vallée de Mai, casa de seis mil árvores onde crescem os frutos. São palmeiras enormes, que chegam a mais de 30 metros de altura, com folhas de até 10 metros de comprimento, que demoram décadas para crescer.

Foto por Istock/ Fyletto

Foto por Istock/ Fyletto

O Vallée de Mai é também o sítio original do Jardim do Éden, de acordo com uma lenda datada de 1881, criada pelo General Charles Gordon. Depois de milhões de anos isolada, as espécies nesta floresta foram evoluindo de tal maneira que não são encontradas em nenhum outro lugar. Em 1966, o governo a declarou Reserva Natural e em 1983 foi reconhecida como um Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. Atualmente, a área é gerenciada e protegida pela Seychelles Island Foundation.

O coco de mer é a maior semente do mundo, podendo chegar a mais de 30 cm de diâmetro e 25 Kg. Seu nome significa “coco do mar”, dado que em séculos passados marinheiros europeus viam as sementes boiando e acreditavam que elas cresciam dentro dos oceanos. A semente tem um formato bastante diferente, que parecem nádegas, o que gera curiosidade de todos que a conhecem ao vivo. Inclusive, a planta tem tanto sua versão feminina, mais famosa em formato de nádegas, como sua versão masculina, mais comprida e também com um formato bastante sugestivo, o que ajuda a alimentar a lenda do fruto proibido no Jardim do Éden em Seychelles.

O coco de mer, por ser uma espécie ameaçada, é muito protegido em Seychelles e é proibido retirar os frutos das palmeiras onde crescem. Os que caem das árvores são recolhidos e recebem um selo do governo. É possível adquirir um coco como souvenir mediante o pagamento de algumas centenas de euros e apenas se ele vier com o selo e um certificado de exportação.

Para saber mais sobre o Vallée de Mai, acesse sif.sc/vdm.

Texto por: Agência com edição Eliria Buso

Foto destaque por Istock/ haveseen

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