logo

Telefone: (11) 3024-9500

Ilhabela é destino para turismo sustentável | Qual Viagem Logo

Ilhabela é destino para turismo sustentável

11 de abril de 2018

Localizada no litoral norte paulistano, a cidade de Ilhabela é famosa por suas praias paradisíacas, belas paisagens e o peixe com banana verde, mas tem investido em outros meios para se tornar um dos melhores destinos de natureza do Brasil.

Ilhabela tem se dedicado em oferecer outras atrações turísticas além de praia e mar, com o intuito de reduzir a sazonalidade – principalmente fora do verão – para lançar-se mais no turismo ecológico, que atrai cada vez mais novos visitantes.

Foto por Heloisa Vieira

Foto por: Heloisa Vieira

A cidade possui cerca de 84% de seu território inserido na Unidade de Conservação de Proteção Integral e foi declarada pela Unesco uma parte da reserva de preservação da biosfera da Mata Atlântica. Toda essa Unidade de Conservação é protegida pelo Poder Público para a preservação e proteção integral, além de contribuir para seu uso sustentável. Em seus 270 km² de área estão concentrados cerca de 3% da Mata Atlântica de São Paulo, quase metade do que sobrou do bioma ao todo.

O Parque Estadual Ilhabela foi criado em 1977, por meio de um decreto estadual, com a intenção de proteger a fauna e flora e as belezas naturais das ilhas do arquipélago, por serem de grande valor cultural e cientifico, além de possuírem fauna silvestre de espécimes raros, bem como para oferecer aos seus moradores e visitantes, opções de lazer, cultura e educação. O lugar oferece aos visitantes diversas atrações capazes de agradar a todos os gostos.

Foto via iStock/ Luciano_Marques

Foto via iStock/ Luciano_Marques

Além de abrigar a maior quantidade de montanhas com mais de mil metros e a mais alta de uma ilha brasileira, que é o Pico de São Sebastião, é na ilha de mesmo nome que existe uma das melhores trilhas de Ilhabela, a Trilha d’Água Branca. Com uma boa estrutura, sinalização e fácil acessibilidade, o caminho por ser percorrido de maneira rápida e por todas as idades.

Foto via iStock/ Ildo Frazao

Foto via iStock/ Ildo Frazao

Para os que gostam de aventuras mais radicais em trilhas, a Volta da Ilha é a melhor opção, principalmente por ser considerada uma das mais difíceis e extensas do litoral do país. Percorre o caminho histórico que costumava ser usado por caiçaras, colonizadores, escravos e índios, passando por toda a região da ilha de São Sebastião através da costa, até chegar em Ponta das Canas. O percurso leva de 5 a 7 dias e tem quase 70 km no total.

Foto via iStock/ gustavofrazao

Foto via iStock/ gustavofrazao

Ilhabela tem uma cachoeira para cada dia do ano. Entre ribeirões, corredeiras, quedas, poços e nascentes, as 365 cachoeiras são de tamanhos e acessos variados. As mais famosas, como a Toca e Três Tombos, são fáceis de se encontrar, boas para banho e para dar aquela escorregada na pedra até chegar ao seu poço. O Córrego da Água Branca, também conhecido como cachoeira Usina, já é um pouco mais perigoso por conter quedas d’água fortes e pedras escorregadias, então não está permitida para banho, mas vale a visita para conhecer.

Foto via iStock/ diegograndi

Foto via iStock/ diegograndi

Outra atração turística – explorada tanto pelos visitantes, quanto pelos pesquisadores – é a visitação a embarcações naufragadas nessa parte da costa brasileira. Fatores geográficos e geológicos, mudanças climáticas e falta de sinalização contribuíram para que hoje existam tantos navios nesse arquipélago.

Foto via iStock/ FelipeDutra

Foto via iStock/ FelipeDutra

O Príncipe das Astúrias, um transatlântico inglês que naufragou ali em 1916, está alojado a 100 metros da costa a uma profundidade de 18 a 45 metros. Outro bem próximo da costa, apenas a 30 metros, é o Aymoré, uma embarcação cargueira que afundou em 1920 a uma profundidade entre 5 e 9 metros.

O Museu Náutico possui um acervo com mais de 1500 objetos resgatados desses naufrágios, entre eles estão peças do Príncipe das Astúrias, além de cristais, porcelanas e artefatos de prata e bronze que datam entre os séculos XVIII e XX.

Texto por: Carolina Berlato

Imagem Destacada via iStock/ Rodrigo Cuel

Comentários