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Sabi Sabi alia luxo e sustentabilidade na savana sul-africana

Quando viajantes buscam experiências raras que envolvem se hospedar com conforto em locais remotos e conectados à natureza, o desafio é acomodá-los sem interferir no meio-ambiente. É inevitável que a construção de propriedades cause impacto à terra e à comunidade onde se inserem, mas é perfeitamente possível causar transformações positivas em vez de negativas. Na dianteira dessa linha de pensamento está o hotel de safári Sabi Sabi Private Game Reserve. Localizado na África do Sul, na reserva ambiental de Sabi Sands, ao sudoeste do Kruger National Park, ele é composto por quatro lodges que desenvolvem uma série de práticas sustentáveis. Veja abaixo alguns exemplos:

Conservação do meio ambiente

Foto via Divulgação

Um dos grande pilares do Sabi Sabi é a preservação da natureza. Tanto na construção quanto no funcionamento diário dos lodges, tudo é pensado para causar o mínimo de impacto. Mais do que isso, faz parte dos princípios do hotel contribuir com a proteção da natureza local.

Para a realização dos safáris, o Sabi Sabi conta com guias super treinados que, além de conhecerem muito bem a fauna e a flora da região, se preocupam em respeitá-las ao máximo. Durante o safári, guias e hóspedes adentram a savana apenas como observadores, sem interferir nos hábitos dos animais. Essa postura, bem como as informações sobre conservação passadas pelos guias – afinal muitos animais vistos ali estão ameaçados de extinção – acabam também conscientizando os hóspedes sobre a importância de cuidar do nosso planeta.

Relação com as comunidades locais

Foto via Divulgação

Também faz parte dos princípios do Sabi Sabi impactar positivamente as comunidades adjacentes aos lodges. Exemplo disso é que, desde o princípio, boa parte do staff do hotel vem das vilas Shagaan, localizadas em seus arredores. Além disso, uma forma que o hotel encontrou de apoiá-las foi oferecendo passeios nos quais os hóspedes visitam as comunidades. Todo o dinheiro arrecadado com a atividade é revertido diretamente para inciativas de apoio aos locais.

Outro projeto interessante foi o desenvolvido pelo chef Wilfred Mtshali, do Sabi Sabi, para jovens que desejam ser chefs de cozinha. Desde 2015, o hotel dá apoio em forma de transporte, alojamento, uniformes e certificação para os participantes do programa, que funciona da seguinte forma: após entrevista com potenciais candidatos, os selecionados vão para Joanesburgo fazer cursos oferecidos pela associação de chefs da África do Sul. Lá recebem certificados e, quando voltam, passam pelas cozinhas dos quatro lodges do Sabi Sabi. O objetivo é, ao mesmo tempo, inspirar confiança e auto-estima, e permitir que os jovens terminem o programa com habilidades e conhecimentos que os permitam avançar nessa carreira. Por vezes, os novos chefs são contratados pra trabalhar nas cozinhas do próprio Sabi Sabi.

Apostando na educação, outro projeto interessante é um programa de treinamento no qual os próprios membros do staff dão aulas uns aos outros sobre suas áreas de expertise, como degustação de vinhos, preservação ambiental, padrões de hospitalidade, entre outros.

Arquitetura integrada à natureza

Também é parte da proposta do Sabi Sabi se integrar, através da arquitetura, ao ambiente em que está inserido. Nesse caso, o destaque vai para o Earth Lodge – um dos quatro que faz parte da reserva -, cujo objetivo é retratar o futuro dos hotéis de safári da África do Sul, unindo luxo e preservação. Construído no interior de um declive de terra, tem entre os destaques do projeto as paredes feitas à base de adobe e fibras de planta. Com uma paleta de cores repleta de cinza e tons terrosos, chamam atenção os detalhes em cores metálicas, referência a minérios como ouro, prata, bronze, platina e cobre, riquezas naturais que podem ser encontrados em solo sul-africano. Na decoração dos quartos, esculturas e móveis feitos pelo designer Geoffrey Armstrong utilizando árvores levadas por inundações ou derrubadas por elefantes.

Não à toa, o Earth Lodge é desde 2016 um dos “National Geographic Unique Lodges of the World”, grupo de hotéis selecionados pela National Geographic Society que tem em comum a conexão com as comunidades locais e a proteção dos habitats e cultura da região, sempre prezando por sustentabilidade, autenticidade e excelência.

Práticas sustentáveis

Foto via Divulgação

Algumas práticas sustentáveis, ainda que pareçam simples, podem fazer toda a diferença no impacto gerado por esse tipo de empreendimento. No que diz respeito à comida, os mantimentos vem de fornecedores locais, de modo a estimular a produção da região. Na hora de cozinhar, os chefs do Sabi Sabi levam em consideração a quantidade exata de hóspedes para evitar desperdício. Quando há sobras, elas são levado a uma fazendo de porcos local. Além disso, em relação à energia elétrica, são priorizadas as luzes de led que consomem menos energia, e é utilizado gás de cozinha, ao invés de eletricidade. Para economizar ainda mais, a arquitetura dos lodges é pensada para que a luz natural seja aproveitada ao máximo.

Sobre o Sabi Sabi

 Com mais de 35 anos de tradição no mercado, o Sabi Sabi Private Game Reserve é um dos hotéis de safári mais renomados da África do Sul. A propriedade fica localizada na reserva ambiental de Sabi Sands, ao sudoeste do Kruger National Park, e é formada por quatro lodges cuja decoração é inspirada em diferentes momentos históricos da África do Sul. Há o Selati Camp, em estilo colonial; o Bush Lodge, único que aceita crianças, e o Little Bush Camp, ambos repletos de referências étnicas e contemporâneas; e o Earth Lodge, cuja arquitetura e uso intenso de materiais naturais buscam refletir um futuro “eco-chic”, no qual luxo e natureza co-existem em completa harmonia.

Mais informações e reservas: www.sabisabi.com

Texto por Agência com edição de Carolina Berlato

Imagem Destacada via Divulgação

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