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Cidade do México: o centro da Lua dos Astecas

24 de setembro de 2018

A cidade mais populosa da América do Norte e do México, a capital mexicana é cheia de cores, sabores, histórias e belezas. Antiga sede do Im­pério Asteca, é hoje uma metrópole que guarda o me­lhor do passado entre arranha-céus e muitas avenidas.

São muitas atrações para conhecer, lugares para vi­sitar e comidas deliciosas para provar, já que a cida­de é realmente enorme, é necessário fazer um roteiro com o que é mais atraente e interessante.

O Centro Histórico

Não tem como começar uma viagem à Cidade do México sem primeiro conhecer seu Centro Histórico. Seu ponto central é o Zócalo ou Praça da Constitui­ción, a terceira maior do mundo. Localizada no co­ração da cidade, é ali que se concentram a sede dos poderes econômicos, políticos e religiosos do país, além de ser o ponto de encontro para a maioria das celebrações e manifestações na capital.

Foto por Istock/DC_Colombia

Foto por Istock/DC_Colombia

Também era em Zócalo que se concentrava o centro político e religioso de Tenochtitlán, a capital do Impé­rio Asteca, que hoje é a Cidade do México.

A área histórica engloba ainda importantes edifica­ções como a Catedral Metropolitana, o Palácio Na­cional do México, o Palácio dos Correios, o Templo Mayor e o Palácio de Belas Artes.

Descoberto em 1978, durante os trabalhos de es­cavação do metrô, o Templo Mayor é um autêntico templo asteca localizado no meio da cidade. Fácil de chegar, localizado na região do Zócalo, ele faz parte da antiga cidade de Tenochtitlán, que foi a capital do Império Asteca até a chegada dos colonizadores es­panhóis. Ao lado do templo é possível visitar também o Museu del Templo Mayor, que guarda diversas re­líquias encontradas durante as escavações. O museu abre de terça a domingo, das 9h às 17h.

Um outro interessante passeio é explorar o majesto­so edifício de estilo Art Nouveau em mármore branco de Carrara, a maior casa de ópera do país. Construí­do inicialmente para comemorar o centenário da in­dependência mexicana, o Palácio de Belas Artes tem uma agenda cultural intensa, com apresentações de ópera, teatro, dramaturgia e dança.

Foto por Istock/ mikeblue

Foto por Istock/ mikeblue

O espaço abriga dois museus: o Museu del Palacio de Bellas Artes, localizado no segundo e terceiro an­dares, que abriga obras de artistas nacionais e exposi­ções temporárias, e o Museu Nacional de Arquitetura. Na sala principal, é impossível não notar o imenso te­lão de cristal da Casa Tiffany, de Nova York.

Bem próximo ao Palácio está a Torre Latino-ameri­cana, que data construção de meados do século XX, sendo o primeiro arranha-céu da Cidade do México. Com mais de 180 metros de altura, a construção está localizada em uma zona sísmica com alta atividade. Em um tour histórico pela Cidade do México, o Museu Nacional de Antropologia resgata o passado da rica civilização pré-colombiana que habitou a América do Norte – os maias e os astecas são apenas dois desses povos. Visitado anualmente por milhares de turistas de todo o mundo, esse pode ser considerado um dos principais museus das Américas.

A Catedral da capital mexicana é a principal da ci­dade e uma das mais antigas do continente, sendo um dos símbolos do domínio espanhol, que foi cons­truído para sobrepujar-se em relação aos templos astecas. Foram mais de 200 anos para que a igreja ficasse pronta, então é possível encontrar diversos es­tilos arquitetônicos, como o barroco, renascentista, neoclássico e outros. A entrada é gratuita, mas vale lembrar que é um local sagrado, então é recomendá­vel não usar shorts curtos, decotes, bonés e chapéus. E claro, nada de fotos com flash.

O santuário de Nossa Senhora de Guadalupe é con­siderado um dos maiores templos católicos do mun­do. O local abriga diversas igrejas e capelas, incluindo a antiga basílica, finalizada no ano de 1709, e a nova, da década de 1970. Há também um museu, com um grande acervo de relíquias culturais e artísticas da Virgem de Guadalupe. As visitas guiadas são diárias e gratuitas e devem ser agendadas previamente. A duração do roteiro é de 1h30.

Museus e sítios arqueológicos

Localizados no sul da capital, os canais de Xochi­milco reúnem, aos finais de semana e feriados, uma grande quantidade de turistas e também mexicanos que levam suas famílias para confraternizar ou sim­plesmente aproveitar o dia. Para começar o passeio é só alugar uma das “trajineras”, espécie de barquinhos coloridos e adornados com capacidade para cerca de 20 pessoas. Ao longo do percurso, que pode ter du­ração de uma hora ou o dia inteiro, o viajante pode experimentar a culinária local, comprar souvenires e até flores dos vendedores flutuantes. Para o passeio ficar ainda mais divertido, é possível contratar uma apresentação de mariachis ou contação de histórias. Xochimilco foi declarado, em 1987, Patrimônio Cultu­ral da Humanidade pela UNESCO.

Conhecido popularmente como “Casa Azul”, é um dos museus mais populares da capital mexicana, com cerca de 25 mil visitantes ao mês. Localizado em Coyo­cán, um dos mais belos e antigos bairros da cidade, o museu foi a casa onde nasceu, viveu e morreu Frida Kahlo, a mais importante artista plástica do país. O museu-casa revela ao visitante todo o universo íntimo e a personalidade de Frida, por meio de um completo acervo de fotos, obras, autorretratos e objetos pessoais.

Dentro do museu é proibido tirar fotos, só é permitido caso o visitante compre uma autorização na bilheteria. E, claro, nada de flash! O museu abre todos os dias, exceto às segundas-feiras, das 10h às 17h45. Às quar­tas-feiras abre uma hora mais tarde, às 11h. O ingresso inteiro custa 80 pesos mexicanos (cerca de R$ 15,00).

Foto por Istock/ Roberto Michel

Foto por Istock/ Roberto Michel

O bosque de Chapultepec é o maior e mais antigo parque urbano das Américas e chega a receber 16 mi­lhões de visitantes por ano e 220 mil em cada final de semana. Com lagos, jardins, monumentos e caminhos arborizados, é um dos lugares mais encantadores e tranquilos da metrópole mexicana.

No centro do bosque, bem no alto, está localizado o castelo de Chapultepec, o primeiro do estilo construí­do no continente americano. Dele, é possível admirar toda a beleza da vista do horizonte da Cidade do Mé­xico. Nas instalações do castelo, encontra-se o Museu Nacional de História, que exibe um acervo com mais de 65 mil peças de grande valor histórico e cultural.

Já no bosque, ainda é possível visitar o Zoológico de Chapultepec, o Jardim Botânico e diversos outros museus, como o de Arte Moderna e o Rufino Tama­yo, um dos grandes artistas mexicanos. A maioria das atrações encontra-se na primeira parte do bosque, bem próximo ao Paseo de la Reforma, uma das prin­cipais avenidas da capital. Do outro lado da via, não deixe de visitar o Museu de Antropologia com obras arqueológicas e antropológicas das culturas pré-co­lombianas do México.

Foto por Istock/ Anna_Om

Foto por Istock/ Anna_Om

As pirâmides do sítio arqueológico de Teotihuacan são uma boa atração nos arredores da cidade. A uma distância de 50 km da capital mexicana, foi um dos epicentros cerimoniais mais importantes da América pré-colombiana. Prepare o condicionamento físico: o viajante está autorizado a subir os sofríveis degraus das pirâmides do Sol e da Lua, no lado oposto. Lá de cima, é possível tirar incríveis fotos panorâmicas de todo o sítio arqueológico. Para chegar a Teotihua­can você pode contratar um tour ou ir por conta pró­pria, pegando o metrô até a estação Autobuses del Norte, onde funciona um terminal rodoviário. Lá dentro, procure o setor 8, onde são vendidas as passagens de ônibus para as pirâmides.

A gastronomia vai além de tacos e burritos

Um país cheio de cultura e história reflete isso em sua gastronomia. Tudo é muito temperado, colorido e saboroso. Grande parte dos alimentos são feitos à base de milho – o México é um dos maiores produto­res de milho no mundo – feijão e chili, a pimentinha que dá um toque diferente aos pratos.

Entre tortilhas, tacos e guacamole, é possível en­contrar cazón, tamales e outras iguarias tradicionais e deliciosas. As barraquinhas de comida de rua ofe­recem desde tripas a insetos, para aqueles que têm coragem e vontade, vale a pena experimentar. É claro, o visitante também vai encontrar muitos tacos sendo vendidos, com diversos tipos de recheios para com­plementar a refeição, aí vai do gosto de cada um.

Foto por IStock/ jstephenlee

Foto por IStock/ jstephenlee

No centro histórico, principalmente na região de Zólaco, é onde se tem a maior concentração de res­taurantes da cidade, que oferecem um cardápio varia­do de opções e preços.

O Balcón del Zócalo, além de proporcionar uma be­líssima visão para a Plaza de la Constitución, possui um cardápio que mistura o melhor da comida tradicional com um pouquinho da cozinha contemporânea.

Em Polanco, que é sem dúvida um dos bairros mais sofisticados e exclusivos da capital mexicana, o visitan­te vai encontrar os restaurantes Biko e Pujol, que figu­ram entre os 50 melhores restaurantes do mundo. Se tiver a oportunidade, não deixe de fazer uma reserva nos premiados restaurantes do bairro.

Além disso, é na Avenida Presidente Masarik que fi­cam as principais lojas de grife da cidade, como Gucci, Louis Vuitton e Cartier. Perto dali, está localizado o edifício futurista do Museu Soumaya, que possui um acervo de mais de 60 mil peças, que vão desde o sé­culo XV até os dias de hoje.

Como chegar

Saindo de São Paulo, a Latam e a Aero­México fazem voos direto para a Cidade do México. Companhias como Copa Air­lines e Avianca fazem conexão no Pana­má e Bogotá, respectivamente.

Onde Ficar

InterContinental Hotels Presidente Mexico City
Four Seasons Hotel Mexico City
Hyatt Regency
Hilton Mexico City Reforma

Texto por: Cláudio Lacerda Oliva

Foto destaque por Istock/ diegograndi

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