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Turismo em alta na Croácia

1 de outubro de 2018

A Croácia é um país jovem, apesar de possuir uma história muito antiga. Pertencia  à antiga Iugoslávia e conseguiu sua independência apenas em 1991, após várias  guerras que fizeram muitas vítimas. Felizmente, a paz voltou a reinar e é atualmente  um dos destinos mais procurados na Europa. Principalmente durante o verão, quando o  foco quase sempre são Dubrovnik e Split. Suas lindas praias estão espalhadas ao longo dos  mais de 1.778 quilômetros de costa e 1.185 ilhas que pontilham o mar de águas cristalinas  e tonalidades que variam entre o verde e o azul-turquesa.

Zagreb nem sempre inclui os roteiros pelo país e quem deixa a linda capital croata de  lado não sabe o que está perdendo. No início ou no final da viagem não deixe de passar  ao menos duas noites na cidade. Vale muito à pena.

Foto por Istock/ WitR

Foto por Istock/ WitR

O bom desempenho da seleção da Croácia na Copa do Mundo disputada na Rússia e o  filme “Mamma Mia! Lá Vamos Nós de Novo”, gravado em Vis, uma incrível ilha de areias brancas e águas azul-turquesa, deixaram os atrativos turísticos da Croácia ainda mais em evidência.

ZAGREB  

Cosmopolita como outros centros da Europa Ocidental e com o charme típico do Leste Euro­peu, possui muitas áreas verdes e impressionan­tes construções do Império Austro-Húngaro. Sua vibrante cena cultural reúne mais de 20 museus, 10 teatros, 350 bibliotecas e gastronomia refinada nos muitos e bons bares e restaurantes.

Foto por Istock/ phant

Foto por Istock/ phant

A cidade é dividida em Cidade Alta e Cidade Baixa. Chamada Gornji Grad, a parte elevada é a mais antiga do destino e remonta aos tempos medievais. Para chegar até lá, atravesse a Porta de Pedra (Kamenita Vrata), um portão medieval atualmente transformado em santuário. A cons­trução do século 13 servia como uma das entra­das principais de Zagreb e também para a defesa do local. Outra opção de acesso é utilizar o antigo funicular (século 17), que percorre um curto traje­to de apenas 66 metros.

Lá no alto você irá encontrar um bonito cami­nho arborizado chamado Strossmayer Promena­de, que acompanha as muralhas medievais da ci­dade. Um mirante proporciona uma ótima vista da Cidade Baixa (Donji Grad), o setor moderno com os edifícios dos tempos socialistas. No verão, o lugar costuma ser bem agitado com muitas ati­vidades ao ar livre.

Comece o tour pela Cidade Alta com uma visita à Igreja de São Marcos, um templo construído no século 13, que ostenta um mosaico de azulejos no telhado que formam o desenho de brasões. Um deles lembra a curiosa camisa da seleção da sele­ção da Croácia. O xadrez alvirrubro é o brasão de armas do país desde o século 16. O outro repre­senta a kuna, que em português significa marta, o animal que dá nome à moeda croata – sua pele era muito valiosa na antiguidade. No interior da igreja estão obras de Ivan Meštrović, escultor mais famoso do país, e afrescos de Jozo Kljaković, outro artista croata também muito importante.

Foto por Istock/ TomasSereda

Foto por Istock/ TomasSereda

Bem próximo da Igreja de São Marcos está o interessante Museu dos Relacionamentos Termi­nados (Museum of Broken Relationships), que apresenta uma exposição simplesmente inusita­da. Como o próprio nome diz, o tema central é a dor de um coração partido. Segundo contam por lá, ele teve início quando um casal que estava se separando resolveu exibir ao público diversos objetos pessoais com o objetivo de “encerrar” a relação. Em pouco tempo muitas outras pessoas do mundo inteiro, que viviam ou tinham passado por experiências semelhantes, passaram a enviar pertences que lembravam seus antigos amores. E há de tudo um pouco. Cada uma das peças está acompanhada por legendas explicativas. Entre os itens mais curiosos está um anão de jardim, que teria sido jogado sobre o carro de um marido pela esposa revoltada. Há histórias engraçadas e outras bem tristes. Vale a visita.

Uma visita obrigatória na Cidade Alta é a Tor­re Lotrscak. Erguida no século 13, a construção medieval proporciona uma das melhores vistas da região em seu ponto mais elevado, que é al­cançado após a subida dos mais de trezentos de­graus. Diariamente, às 12h, um ritual acontece e reúne muitos turistas. Exatamente nesse horário, um velho canhão do século 19 é disparado para anunciar a hora aos moradores da cidade e re­lembrar que Zagreb não foi tomada pelos turcos e permaneceu católica.

Foto por Istock/ Domagoj

Foto por Istock/ Domagoj

Na sequência, siga até a Praça Kaptol, local onde se destaca a Catedral da Assunção da Virgem com suas torres que podem ser vistas de todas as par­tes. Construída em 1899, ela guarda em seu in­terior o corpo embalsamado de um controvertido cardeal croata chamado Alojzije Stepinac.

No caminho de volta à Cidade Baixa está a char­mosa Rua Tkalciceva com muitos bares, cafés e res­taurantes com mesas ao ar livre. No passado, no local ficava a fronteira entre as cidades muradas de Kaptol e Gradec, que após guerrearem por muito tempo se uniram e deram origem a Zagreb. Ela é muito concorrida nos dias quentes e nos finais de semana do verão, além de ser um dos melhores points da noite da cidade.

Todos os atrativos mencionados até agora po­dem ser visitados em um dia inteiro e a pé. Tal como os da Cidade Baixa, a seguir, que não ficam distantes uns dos outros.

Foto por Istock/ Dreamer4787

Foto por Istock/ Dreamer4787

Considerada o coração de Zagreb, a Praça Ban Josip Jelacic é cercada por bares, restaurantes e grandes lojas. É o ponto inicial do Green Horseshoe Promenade – Ferradura Verde em livre tradução -, um conjunto de praças e parques onde estão o Jardim Botânico, o Teatro Nacional e o Museu Mi­mara, que guarda um acerco com 3 mil peças.

Um dos destaques da Cidade Baixa é o Mercado Dolac. Você percebe que está chegando ao centro popular de compras pelo burburinho e também pelo cheiro das frutas e flores. Desde 1930, o Do­lac é uma tradição em Zagreb. Local onde todas as manhãs os produtores locais armam suas barracas protegidas por grandes e chamativos guarda-sóis vermelhos. Verduras, embutidos, laticínios, mel, carnes, peixes frescos e até artesanato também são comercializados por lá. Se a visita acontecer durante o horário do almoço é um bom local para provar a típica culinária croata.

Se tiver tempo, termine o tour com uma visita ao Mirogoj, o cemitério da cidade que é considerado uma verdadeira obra de arte com a assinatura do arquiteto franco-alemão Hermann Bollé. Desde os anos 1870 ele recebe “hóspedes” de todas as ra­ças e credos, ricos e pobres. Chama a atenção os túmulos e mausoléus colossais, ornados com está­tuas e outros monumentos.

DUBROVNIK  

Rodeada por 1.940 metros de muralhas góticas e renascentistas, a bela cidade conhecida como a Pérola do Adriático, guarda em seu interior diver­sas igrejas, cerca de 80 palácios dos mais diferen­tes estilos arquitetônicos e a famosa Minceta, a mais alta torre na área continental do destino e a mais bem conservada da Europa. Conjunto de atrativos que deu ao seu centro histórico o título de Patrimônio Mundial pela Unesco.

Foto por Istock/ Xantana

Foto por Istock/ Xantana

Construída entre os séculos 8 e 16, como forma de defesa do território, as muralhas têm um siste­ma de torreões e torres circulares e retangulares que circundam a parte antiga da cidade. Várias das suas torres foram utilizadas em cenas da série Game of Thrones, entre elas a Minceta, Bokar e Lovrijenac. O passeio dura em torno de 1h30.

Localizado junto às muralhas da cidade, um teleférico é a melhor opção para chegar ao topo do Monte Srdj. O passeio é ideal para apreciar as esplendorosas vistas panorâmicas do centro histó­rico, Mar Adriático e das Ilhas Elaphite. No local também funciona um pequeno museu sobre a guerra da independência da Croácia.  Já no coração do centro histórico, a Rua Stradun tem 300 metros de extensão e une as portas de Pile e Ploce. Sua construção data do início do sécu­lo 12. As casas de estilo barroco foram erguidas no século 17, após o terremoto que destruiu grande parte da cidade em 1667. Atualmente, possui vá­rios cafés, restaurantes e lojas de souvenires. Nos extremos da Rua Stradun estão as portas Pile e Ploce, sendo a primeira – na entrada ociden­tal – a mais importante. Ela tem dois arcos góticos datados do século 15 e a estátua de São Brás, o padroeiro da cidade.

Outro local emblemático da cidade, os Palácio dos Reitores foi construído durante o período me­dieval e apresenta diferentes estilos arquitetôni­cos – gótico, renascentista e barroco. Atualmente, abriga o Museu de História Cultural.

Foto por Istock/ mnf74

Foto por Istock/ mnf74

Situado nas proximidades da Porta Pile, o Mos­teiro Franciscano data do século 14, mas foi re­construído após o violento terremoto. O claustro românico com elementos góticos e um crucifixo de Jerusalém do século 18 são tesouros guarda­dos no seu interior. Abriga, também, uma biblio­teca com um acervo de mais de 30 mil obras. No local ainda funciona a farmácia mais antiga do mundo – imperdível!

Um dos poucos edifícios que ficou em pé du­rante o terremoto de 1667, foi o Palácio Sponza, construído no início do século 16 em estilo gótico.

O roteiro pela cidade deve incluir, ainda, uma vi­sita à Fonte de Onofrio, sistema de abastecimento de água à cidade. Ele foi projetado pelo arquiteto italiano Onofrio di Giordano della Cava e construí­do no século 15. A fonte com 16 lados leva a assi­natura do artista milanês Peta Martinov.

Foto por Istock/ Greg Sullavan

Foto por Istock/ Greg Sullavan

Mas Dubrovnik não é só história. Tem também algumas praias bonitas e tranquilas. A Banje é a mais próxima do centro histórico e é perfeita para tomar um drinque enquanto curte o visual do Adriático e as muralhas da cidade.

E, finalmente, um passeio pelo Porto Antigo é sempre uma boa opção para momentos de lazer junto ao mar. Ele está na parte oriental da cidade e oferece vistas para as praias e para a ilha de Lokrum.

SPLIT

Segunda maior cidade da Croácia, Split está bem no coração da Dalmácia, região que tam­bém abrange territórios da Bósnia e Herzegovina e Montenegro, na costa leste do Mar Adriático. Foi originalmente um palácio que o imperador roma­no Diocleciano mandou construir na periferia de Salona – cidade que ficava a 5 quilômetros de Split -, entre os anos 293 e 305 d.C. Por toda a sua história, foi declarada Patrimônio Histórico da Hu­manidade pela Unesco.

Foto por IStock/ Borisb17

Foto por IStock/ Borisb17

A cidade atual surgiu durante a Idade Média. Do Palácio de Diocleciano resta apenas o pátio re­lativamente bem conservado. O antigo mausoléu do imperador foi transformado na linda Catedral de São Dônio desde o final do século 7, man­tendo a sua estrutura original e cercada por 24 colunas coríntias.

O centro antigo de Split está dentro dos muros do palácio e bem em frente ao porto. O complexo palaciano é dividido por uma rua central, além de possuir quatro portões: o de Ouro – entrada prin­cipal do palácio -, que no século 11 foi fechado e em seu lugar surgiu a Igreja de São Martinho; o de Prata, uma entrada ainda muito utilizada atual­mente, abre para um mercado; o de Ferro, cons­truído no século 12, está junto da Torre do Relógio e ao lado da Igreja Nossa Senhora da Atalaia; e o de Latão, que apesar da aparência discreta, leva à ala mais importante do palácio. Esse último tem uma passagem subterrânea que conduz ao Peristi­lo, um pátio interno que dava acesso à área sagra­da com os templos de Vênus, Cibele e de Júpiter – atualmente Batistério de São João.

Foto por Istock/ RudyBalasko

Foto por Istock/ RudyBalasko

Do lado de fora das muralhas vale visitas às pra­ças do Povo e Brace Radic. No século 15, a pri­meira era o centro comercial e administrativo da cidade. Já a Brace Radic tem como principal des­taque a medieval Torre Marina, construída pelos conquistadores venezianos.

Split também é o ponto de partida dos barcos que têm como destino às ilhas de Hvar, Solta, Brac, Vis e Korcula.

VIS

Cidade vizinha de Split – está a duas horas de ferryboat – e próxima a Hvar, é um dos principais destinos turísticos da Croácia. Além da beleza tam­bém tem muita história – é a mais antiga do país. Fundada pelo grego Dionísio I, foi controlada por romanos, pela República de Veneza, Napoleão e Império Austríaco. Durante a Segunda Guerra Mundial serviu como quartel-general do general Tito, ex-presidente da República Socialista Federa­tiva da Iugoslávia.

A ilha tem montanhas e belas praias, sendo as mais bonitas as de Stiniva, Zaglav e Milna. Vale co­nhecer também algumas das igrejas de frente para o mar. O filme “Mamma Mia! Lá Vamos Nós de Novo” mostra bastantes os atrativos naturais dessa incrível ilha que tem cerca de 3,6 mil habitantes.

Foto por Istock/ Dreamer4787

Foto por Istock/ Dreamer4787

A maior parte das filmagens foram realizadas em Komisa, região da ilha onde a Praia de Stiniva foi considerada a mais bela da Europa em 2016. Ela está na Barjoska Bay e apresenta um imenso pare­dão de pedras que forma um portal com o mar.

Outras praias bastante procuradas são a de Se­brena, em m Rukavac, a sudeste de Vis, que guar­da uma pequena e tranquila vila de pescadores, que embora seja toda com pedras é considerada uma das mais bonitas do país; e as de Zaglav e Milna, verdadeiros refúgios naturais com águas calmas ideais para nadar e mergulhar com snorkel.

Um dos principais atrativos turísticos da Croá­cia é a Caverna Azul (Modra špilja), graças à sua grande beleza natural. Por isso, a visitação é re­gulamentada e apenas barcos autorizados podem acessá-la. Esses barcos partem da ilha de Biševo e o melhor horário para conhecer o lugar é entre 11h e meio-dia, quando os raios de sol dão à água um tom de azul incrível.

Outro ponto de interesse turístico é a Baía de Stončica, que está distante cerca de 5 quilômetros do centro de Vis. Lugar tranquilo com uma paisa­gem natural de grande beleza tem uma praia com faixa de areia – coisa rara na região – e a água do mar com uma cor impressionante.

Foto por istock/ Dreamer4787

Foto por istock/ Dreamer4787

Vis tem outros passeios interessantes como a Ca­verna Verde (Zelena Spilja), em Ravnik; o Monte Hum, e o Museu Arqueológico.

Gastronomia – Os frutos do mar e os vinhos são os destaques da requintada culinária da ilha. São vários e bons restaurantes, entre eles o Jastozera – no filme era a taverna onde a personagem Donna e suas amigas se apresentavam; a Pizzaria Pansion Dionis – nas filmagens ela foi transformada no mercado de Kalokairi; Konoba Gostiona, Konoba Dalmatino, Stara Teza e o Pojoda – considerado o melhor da ilha.

OPATIJA

Estância turística desde 1889 – a mais antiga da Croácia -, Opatija está a oeste de Rijeka, na Ístria, uma península triangular que pertenceu à Itália. Conhecida como a Riviera Croata, a cidade reú­ne elegância, beleza e história. De um lado está a montanha Ucka e do outro o Mar Adriático.

Foto por IStock/ xbrchx

Foto por IStock/ xbrchx

Desde o final do século 19, foi o primeiro resort de saúde e de inverno do Império Austro-Hún­garo até a Primeira Guerra Mundial. Tanto que a cidade ainda é conhecida pelos spas com fontes naturais e tradição centenária, bem como pelos parques e jardins exuberantes, arquitetura des­lumbrante, gastronomia com sabores únicos e vi­nhos deliciosos. Culturalmente também é bastan­te agitada e em dezembro realiza um concorrido Festival de Chocolate.

Mas as belas praias despontam na preferência dos turistas. Grande parte delas são de pedra e as que têm faixa de areia são as mais procuradas. A mais famosa é a Slatina – sem areia e com uma pla­taforma de concreto -, bem no centro de Opatija.

Um aprazível calçadão a beira-mar de 12 quilô­metros é o principal ponto de encontro de mora­dores e turistas. É o Lungomare, onde estão bons restaurantes, cafés, lojas e opções de entreteni­mento, além de muitas mansões antigas e luxuosas – algumas delas foram transformadas em hotéis.

Foto por Istock/ csakisti

Foto por Istock/ csakisti

No final do Lungomare está o Volosko, um pe­queno porto e vila de pescadores. Local interessan­te para um café ou refeição em um dos seus vários bares e restaurantes.

Há mais de 50 anos, a estátua A Donzela e a Gaivota nas rochas da costa é o símbolo da cidade e da região da Baía de Kvarner. Muitas histórias e lendas românticas envolvem a escultura e não raro serve como ponto de encontro para os amantes.

Outro destaque do destino é a Villa Angiolina. Construída pelo aristocrata Higino Scarpa, em 1844, abrigou um prestigiado cassino. Mais tar­de foi ocupada por um sanatório. Atualmente, o luxuoso edifício de fachada rosa abriga um museu dedicado ao Turismo e seus quartos e salões ele­gantemente decorados podem ser explorados pe­los visitantes. Um belo jardim rodeia o complexo.

Situado na península verde do Angiolina Park e junto ao mar, o Open Air Summer Theater é um imenso teatro ao ar livre. Suas paredes de pedra e a vegetação tornam o local mais espetacular. Nele são realizadas apresentações de óperas, balé, or­questras sinfônicas e peças de teatro.

Foto por Istock/ ShevchenkoAndrey

Foto por Istock/ ShevchenkoAndrey

Igrejas – Opatija tem muitas igrejas que revelam importantes aspectos históricos. Merecem desta­que a de Santiago (construída no século 15), é um dos principais monumentos religiosos do destino e mantém sua aparência majestosa até os dias atuais; a pequena Igreja de São Jacob à beira-mar tem fachada simples de alvenaria, uma bela tor­re com o sino e relógio, interior com uma única nave e um altar de madeira; a Igreja de San Jaime (também do século 15) é um monumento à arqui­tetura medieval e guarda interessantes objetos re­ligiosos – alguns com mais de 500 anos; e a Igreja da Anunciação da Bem-Aventurada Virgem Maria (inaugurada em 1920) com sua incomum cúpula verde e magníficos murais criados pelo artista es­loveno Tone Král.

HVAR

Chamada por muitos de a nova Ibiza da Europa, tem praias tranquilas com águas cristalinas e um pequeno e charmoso centro histórico. É facilmente acessada pelos ferries e catamarãs que a conectam a várias outras cidades e ilhas da costa, como Split (1h) e Vis (50 minutos), e oferece boa estrutura para os visitantes. Um detalhe importante é lem­brar que a ilha se chama Hvar e a principal cidade também. Então cuidado na hora que comprar o bilhete da viagem.

A ilha tem pequenas cidades que podem ser ex­ploradas facilmente a pé, de bike ou de scooters alugadas. Outra opção são os passeios de barco pela ilha ou ao arquipélago de Pakleni Otoci.

Foto por Istock/ Dreamer4787

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Quem procura tranquilidade vai encontrar na Stari Grad, a cidade mais antiga da ilha fundada no ano 384 a.C.; e em Jelsa, que tem bons restau­rantes e enseadas perfeitas para nadar e relaxar.

Em Hvar não faltam atrativos. Tem praias paradi­síacas como Hula Hula e Pokonji Dol, baladas agi­tadas, hotéis luxuosos e locais de interesse histó­ricos. Também é um destino ideal para explorar a culinária típica da Dalmácia, que tem pratos à base de frutos do mar e, principalmente, polvo.

A movimentada Rua Obala Fabrika reúne vários bares e clubes noturnos que ficam aberto até bem tarde. A maioria tem música ao vivo e DJ. Outro point com ótimos restaurantes e bares é Riva de Hvar, um calçadão de mármore enfeitado por pal­meiras. É uma das áreas mais movimentadas da cidade e tem uma bela vista para o mar.

Foto por Istock/ Dreamer4787

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Na região central também estão a Praça e Cate­dral de São Estevão. A catedral é muito bonita e foi construída com pedra branca típica da Croácia. Em formato de U, a praça tem também diversas lojas, restaurantes, a Galeria Cívica e o Palácio Hektorovic.

A Praia Hula Hula está bem próxima do centro de Hvar. Ela é de pedra, mas oferece um cenário pa­radisíaco e descolados bares e restaurantes. Uma escada e uma trilha levam à Lagoa Azul, um lugar lindo mas de difícil acesso.

Entre os atrativos históricos inclua visitas ao Forte de Hvar (Španjola), uma fortaleza do século 16, que abriga um museu no seu interior e oferece uma vista incrível; e ao Mosteiro Franciscano – lo­calizado em uma linda praia – uma construção de 1461, que atualmente também é um museu com diversas obras de arte.

A partir de Hvar é possível fazer um passeio até o arquipélago das Ilhas Pakleni. São 20 pequenas ilhotas banhadas por um mar calmo com águas de diversas tonalidade de azul. Sem dúvida um ce­nário que impressiona. As praias mais bonitas são Mlini e Palmižana.

Outra interessante opção é Vrboska, um lugar conhecido como Pequena Veneza por causa de um canal formado pelo mar que adentra a peque­na e tranquila cidade.

PLITVICE

Considerado por muitos como sendo o principal destino turístico da Croácia, o Parque Nacional de Plitvice é o mais importante parque natural do país e um dos mais belos da Europa. Ele possui 16 la­gos comunicados por 92 cataratas e cascatas. Por sua beleza e riqueza da flora e fauna, foi cataloga­do com Patrimônio Natural da Humanidade pela Unesco. Está em uma área de 300 quilômetros quadrados de bosques, no coração dos Balcãs.

Foto por Istock/ gydyt0jas

Foto por Istock/ gydyt0jas

Os passeios são divididos por rotas e passam por passarelas que cruzam os lagos, caminhos de terra e até com barco, trenzinho e ônibus elétrico. Desta­que para o Mirante Vidikovac, que está bem no alto de um paredão de rocha. Chegar até lá não é fácil, mas o visual dos Lagos Plitvice é deslumbrante.

ZADAR

Distante cerca de 130 quilômetros dos Lagos Plitvice, essa cidade na costa do Mar Adriático tem uma rica história que remonta ao século 9 a.C., além de importantes pontos de interesse tu­rístico como as ruínas romanas e marcas da do­minação veneziana.

Seu centro histórico com ruas estreitas de már­more está situado em uma península do Adriático, que é ligado ao continente por uma ponte que leva à parte nova da cidade. Entre os atrativos es­tão a Rua Kalelarga, a Praça dos 5 Poços, o Portão da Muralha, o Fórum Romano, o Palácio Ghiar­dini, o Jardim Jelene Madijevke, a Catedral Santa Anastácia e as igrejas de São Donato, de São Si­mão e de Santa Maria.

Foto por IStock/ phant

Foto por IStock/ phant

A Rua Siroka Kalelarga é a principal do centro da histórico. Estreita, tem estilo romano e calça­mento em mármore. Ao longo dela estão lojas, restaurantes, pizzarias e sorveterias para o deleite dos muitos turistas.

Atualmente existem apenas ruínas do Fórum Ro­mano, a grande obra em homenagem ao impera­dor Augusto entre os séculos 1 e 2.

Construída durante os séculos 12 e 13, a Cate­dral de Santa Anastácia é a maior da região da Dalmácia. Não deixe de subir até o alto da torre para apreciar a linda vista panorâmica da cidade.

Destaque na orla, o Órgão do Mar (Sea Organ) é um impressionante instrumento musical projetado por Nikola Basic, em 2005. Ele é feito com degraus de mármore branco e um conjunto de tubos sub­mersos no mar. Quando as ondas batem nos de­graus reproduzem sons que realmente parecem vir de um órgão de verdade. Acompanhar o pôr do sol ali é simplesmente sensacional. À noite, milhares de luzes de LED coloridas iluminam o lugar.

Foto por Istock/ xbrchx

Foto por Istock/ xbrchx

Distante 20 quilômetros de Zadar está a cidade medieval de Nin, que tem muralha, ruínas, casas de pedra e ruas estreitas. Vale uma visita tipo bate e volta.

Como chegar

Não há voos diretos do Brasil para a Croácia. A opção é voar até um outro destino europeu e fazer a conexão até Zagreb, Dubrovnik ou Split.

Onde ficar

ZAGREB

Esplanade Zagreb Hotel

Hotel Jagerhorn

Sheraton Zagreb Hotel

SPLIT

Le Meridien Lav

VIS

Hotel San Giorgio

OPATIJA

Hotel Agava

Grand Hotel Opatijska Cvijeta

DUBROVNIK

Hotel Lero

Hotel Lapad

HVAR

The White Rabbit Hostel

Villa Marija

Earthers

PLITVICE

Hotel Degenija

Hotel Ethno Houses

ZADAR

Lady of Health Apartments

Guest House Pegla

Almayer Art & Heritage Hotel

Texto por: Roberto Maia

Foto destaque por Istock/ Janoka82

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