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São Luís: ilha do amor e dos encantos

10 de novembro de 2023

Entre o colorido dos azulejos e o movimento intenso das marés, a capital do Maranhão guarda joias históricas, praias e uma cultura riquíssima, com influências de diversos povos ao longo dos séculos, além de outras tantas boas surpresas que você pode encontrar sem sair da Ilha de São Luís.

São Luís é uma das mais fascinantes manifestações de algo tão característico do Brasil: uma explosão cultural que é resultado das mais diferentes origens que se encontraram ali ao longo dos séculos. E essa mistura se revela em cada canto, da gastronomia aos espetáculos do bumba meu boi, do patrimônio arquitetônico às festas populares.

Foto por Setur São Luís

Muito disso pode ser explicado pela história singular da capital maranhense. A cidade foi fundada em 1612 por franceses, tanto que seu nome é uma homenagem ao rei francês da época, Luís XIII. A ideia era estabelecer ali uma nova colônia, a França Equinocial. Porém, os franceses não foram capazes de manter o domínio local, e São Luís passou para o controle dos portugueses pouco tempo depois, em 1615. Em 1641, foi a vez dos holandeses invadirem a cidade. Após três anos de guerrilha, foram enfim expulsos pelos portugueses. Foi a partir de 1644 que os portugueses passaram a investir mais na colonização da região e, assim, impedir novas invasões.

São Luís vem dessa grande mistura, com influências europeias, africanas e indígenas. Uma história marcada nas ruas com calçamento de pedra, nos casarões coloniais com fachadas de azulejos e em todo seu rico patrimônio arquitetônico e cultural. Pela localização, guarda também uma combinação entre as tradições do Norte e do Nordeste.

Foto por Setur São Luís

É a única capital brasileira que fica totalmente dentro de uma ilha, a Upaon-Açu, uma das maiores do país – inclusive, em tupi-guarani, significa “ilha grande”. Além de São Luís, a ilha abriga ainda os municípios de Paço do Lumiar, Raposa e São José de Ribamar, que formam a região metropolitana. São Luís é banhada pela Baía de São Marcos, e sua área mais central está sobre um promontório entre os rios Anil e Bacanga. A Baía de São Marcos apresenta uma particularidade bem interessante: tem a terceira maior variação de maré do mundo, cuja amplitude diária pode ultrapassar os sete metros. Isso tem influência no cenário das praias, no transporte marítimo e até na coloração da água do mar.

Mar, dunas, manguezais e praias envolvem toda a ilha de São Luís, criando uma paisagem única junto ao famoso Centro Histórico. Assim, a capital maranhense guarda em um só destino cultura e natureza, além de uma infraestrutura turística de qualidade.

Centro Histórico

Foto por Patrícia Chemin

O centro de São Luís é uma verdadeira joia e manteve-se preservado ao longo dos últimos séculos. O que é um respiro de alívio frente a tantos outros centros de grandes cidades Brasil afora que infelizmente caem em processos de degradação, insegurança e especulação imobiliária.

Aliás, o charme do Centro Histórico de São Luís continua intacto. Caminhar por suas ruas de pedras (algo que você pode fazer com tranquilidade, já que a região é bem segura) é como estar em Portugal, mas com um tempero brasileiro a mais. O Centro Histórico ainda preserva o traçado urbano retangular original, assim como o amplo conjunto de casarões coloniais. No total, são mais de 3.500 edificações de grande valor histórico e arquitetônico, sendo um exemplo vivo de cidade colonial portuguesa.

Foto por Setur São Luís

Por tudo isso, o Centro Histórico de São Luís é tombado desde 1974 pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e desde 1997 como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco. Os casarões dos séculos XVIII e XIX refletem a prosperidade econômica que a cidade vivia nessa época, quando era a quarta mais importante do Brasil (depois de Salvador, Recife e Rio de Janeiro).

Foto por Setur São Luís

Ruas estreitas – muitas delas abertas apenas para pedestres –, becos que levam a grandes escadarias, lampiões antigos e os icônicos sobrados com fachadas revestidas em coloridos azulejos portugueses, formando belíssimos padrões geométricos. Outros elementos característicos são as janelas alongadas, as varandas com grades ornamentadas e os telhados em terracota. Basta conhecer uma ou duas ruas para se apaixonar pelo Centro Histórico de São Luís.

Foto por Setur São Luís

Entre as vias mais encantadoras – e fotogênicas –, está a Rua Portugal, que abriga o maior conjunto de casarões revestidos com azulejos portugueses da América Latina. Esse tipo de revestimento era utilizado para refletir a luz do sol e amenizar o calor na parte interna. Por ali você vai encontrar alguns centros culturais e várias lojas de artesanato. Há ainda a charmosa Rua do Giz, onde há uma escadaria de 35 degraus em meio aos sobrados, e o Beco Catarina Mina, também formado por uma escadaria em pedra de lioz.

Foto por Patrícia Chemin

Parte mais alta, com vista para o encontro dos rios com a baía, a Praça Pedro II, que corresponde ao local de fundação da cidade e onde estava o Forte de São Luís, guarda a Igreja da Sé Nossa Senhora da Vitória e prédios da administração pública, como o Palácio de la Ravardiére, sede da Prefeitura Municipal.

Foto por Patrícia Chemin

Outro marco é o Palácio dos Leões, sede do governo do estado e residência oficial do governador. Com vários salões abertos ao público, ali é possível fazer visitas guiadas. Foi construído em estilo neoclássico francês e apresenta rico mobiliário e coleção de arte, entre gravuras, telas, esculturas, tapeçaria, lustres, cristais e porcelanas, sendo muitos itens provenientes da Europa e tudo em estado impecável de conservação.

Foto por Patrícia Chemin

Da Praça Pedro II é possível descer até Praia Grande, a parte baixa do Centro Histórico, onde estão concentradas as ruas apenas para pedestres. Siga pela Rua Portugal até a tradicional Feira da Praia Grande, ou Mercado das Tulhas, para comprar produtos regionais, como tiquira (destilado de mandioca de forte teor alcoólico), o famoso guaraná Jesus, doces, óleo de babaçu e artesanato local.

Aliás, para provar os sabores típicos do Maranhão e também do Nordeste, não faltam ótimos restaurantes no centro. Um deles é o Restaurante Escola Senac, com 31 anos de funcionamento e fartos buffets temáticos. Outras boas opções incluem Feijão de Corda, Cozinha Ancestral, Cafofinho da Tia Dica e Flor de Vinagreira. Para se refrescar no calor, vale experimentar os sorvetes de ingredientes locais do Mr. Cold.

Foto por Setur São Luís

Com uma mistura de influências culturais, a culinária típica em São Luís tem pratos imperdíveis, como o arroz de cuxá (feito com folha de vinagreira, camarão seco, gergelim e temperos), caldeirada de camarão, torta de caranguejo, peixada maranhense e outras delícias, muitas feitas com os mais diversos frutos do mar. Para descobrir um pouco mais sobre o assunto, vale visitar o Museu da Gastronomia Maranhense. Inclusive, todos os museus em São Luís têm entrada gratuita.

Foto por Patrícia Chemin

Para terminar o dia no Centro Histórico, vá ao Mirante da Cidade, atração inaugurada em setembro do ano passado. Fica no topo do prédio da Secretaria Municipal da Fazenda, no décimo andar – esse é um dos prédios mais altos do centro. Há um espaço para exposições e eventos culturais e terraços com vistas desimpedidas em todas as direções. Dá para identificar uma série de pontos importantes da cidade, como os já citados anteriormente e ainda o Teatro Arthur Azevedo, um dos mais antigos do Brasil, a Igreja Nossa Senhora dos Remédios, na Praça Gonçalves Dias, e muitos outros. Do alto, o cenário de São Luís junto aos rios e à Baía de São Marcos fica ainda mais especial. É daquelas imagens que ficam na memória. A entrada no Mirante da Cidade é gratuita, com funcionamento de quinta a domingo, mas é necessário agendar através da plataforma Sympla.

Do Espigão às praias

Foto por Setur São Luís

São Luís começou a crescer para além do centro só a partir da década de 1970, aproximadamente. Por isso, a faixa litorânea da cidade tem um cara bem diferente do Centro Histórico. Um bom exemplo é a Península da Ponta d’Areia, bairro mais caro de São Luís, a oeste da Lagoa da Jansen. Ali, o panorama é dominado por altos prédios de luxo à beira da praia.

Foto por Patrícia Chemin

Em uma das pontas fica o Espigão Costeiro, um quebra-mar construído para controlar a erosão na orla. Junto ao Forte de Santo Antônio da Barra, ele virou uma espécie de parque, ótimo para caminhar, pedalar ou admirar o pôr do sol sobre o mar. Há ainda algumas barraquinhas que vendem lanches e água de coco. Toda a orla da Ponta d’Areia é contornada por um calçadão e uma ciclovia, ambos em ótimo estado de conservação e perfeitos para um passeio ao entardecer.

Foto por Patrícia Chemin

A partir do Espigão, uma caminhada de poucos minutos leva até o Champs Mall. À beira da praia, esse centro comercial, inaugurado em 2020, abriga uma série de restaurantes e outras opções gastronômicas. E com direito a uma novidade: desde janeiro deste ano, muitos desses restaurantes passaram a instalar gazebos na faixa de areia da praia, com mesas e confortáveis sofás e poltronas. Para completar o visual, há uma iluminação suave e cortinas brancas, deixando cada gazebo bem privativo.

Foto por Patrícia Chemin

O resultado é um ambiente luxuoso e tropical, ideal para curtir um happy hour pé na areia ou qualquer refeição do dia. Um desses restaurantes que contam com os exclusivos gazebos é o Italia Winebar, com uma ótima carta de drinques clássicos e autorais e um menu que combina a gastronomia italiana com os sabores de São Luís, de aperitivos a pizzas, massas e risotos. Destaque para as entradas de frutos do mar.

Foto por Patrícia Chemin

Saindo da Ponta d’Areia no sentido leste estão as praias da Avenida Litorânea, como a de São Marcos, a do Calhau, a do Caolho e a do Olho d’Água. Um calçadão com ciclovia margeia toda a avenida, e, já na faixa de areia, há diversas barracas de praia. Elas são bem estruturadas, com áreas cobertas e mesas sob quiosques ou guarda-sóis em meio às palmeiras.

Foto por Patrícia Chemin

Na Praia de São Marcos, por exemplo, a Barraca da Marcela tem deliciosos e fartos pratos nos quais as estrelas são caranguejos, pescados e camarões. Você pode aproveitar a refeição enquanto aprecia a brisa do mar e observa a surpreendente variação da maré de São Luís.

Quilombo Cultural de São Luís

Foto por Patrícia Chemin

A diversidade histórica, cultural e religiosa que permeia São Luís passa também pela ascendência africana de grande parte de sua população. Como forma de resgatar e valorizar essa ancestralidade negra da cidade, a Secretaria Municipal de Turismo (Setur) criou em 2021 o roteiro Quilombo Cultural de São Luís, rota turística pelo maior quilombo urbano da América Latina, composto pelos bairros Liberdade, Camboa, Fé em Deus e Diamante. Essa área, que compreende mais de 100 mil habitantes, fica pertinho do Centro Histórico e já atingiu a marca de 105 anos de existência e resistência.

Foto por Setur São Luís

Atualmente, 10 locais já mapeados fazem parte do roteiro, entre barracões do bumba meu boi, casas de religiões de matriz africana, como os terreiros Ylé Ashé Obá Yzôo e Ilé Ashé Ogum Sogbô, e outras manifestações culturais que expressam toda a identidade quilombola. Você pode percorrer todos os pontos a pé, sendo que algumas visitas são mediante agendamento prévio. Desde julho, a Setur promove uma parte desse roteiro de forma permanente, sempre no último domingo de cada mês, com transporte gratuito e guia de turismo.

Foto por Patrícia Chemin

É uma oportunidade de conhecer a fundo a riqueza cultural afro e os espaços de herança africana, por meio de uma série de vivências. A rota sugerida começa pelo Mercado Municipal da Liberdade, que tem mais de cinco décadas de história. Há ainda a Produtora Novo Quilombo, casa que cultiva a música reggae, um dos ritmos mais tocados no Maranhão, onde a tradição é dançar agarradinho. Com vários espaços super coloridos e cheios de personalidade, a casa realiza diversos eventos temáticos ao longo do ano.

Foto por Patrícia Chemin

Nos barracões do bumba meu boi da Floresta e de Leonardo, é possível ver de perto os instrumentos e as indumentárias artesanais, cheias de bordados confeccionados com uma riqueza de detalhes, usados nas apresentações, além de aprender mais sobre essa que é uma das maiores manifestações culturais do Maranhão. Outros pontos que fazem parte do roteiro Quilombo Cultural são a casa de Tambor de Crioula Maracrioula e as sedes dos blocos Os Indomáveis Show, Abiyeyé Maylô e Netos de Nanã.

São João de São Luís

Foto por Patrícia Chemin

Nada se compara a visitar São Luís no período do São João, o auge das festas populares. Os festejos juninos no Maranhão – que na verdade se estendem até julho – têm a particularidade de celebrar não três, mas quatro santos: Santo Antônio, São João, São Pedro e São Marçal. E, em São Luís, os arraiais se espalham por toda a cidade, com mais de 200 atrações, de grandes shows a palcos de forró e reggae e apresentações de grupos folclóricos locais: bumba meu boi, tambor de crioula, cacuriá e quadrilhas. Um dos principais é o Arraial da Cidade, na Praça Maria Aragão.

Foto por Patrícia Chemin

Festa democrática e grandiosa, o arraial é onde pessoas de todas as idades e todos os cantos da cidade se juntam para celebrar as mais fortes tradições locais, mantendo a cultura viva através das gerações. Além das decorações cheias de cores, a gastronomia também é um elemento importante do São João. Em São Luís, os quitutes juninos são elevados a um outro nível: são pratos típicos como arroz de cuxá, tortas de camarão e caranguejo, peixe frito, vatapá e mingau de milho (canjica).

Foto por Setur São Luís

Mas nada tem mais destaque no São João de São Luís que o bumba meu boi. Símbolo de sincretismo religioso, sua origem remonta à lenda de Catirina, que, grávida, desejou comer a língua do boi favorito do dono da fazenda onde ela e seu marido, Pai Francisco, trabalhavam escravizados. Ele não teve outra escolha senão sacrificar o animal, o que resultou na ira do fazendeiro. Até que pajés e curandeiros conseguem trazer o boi à vida, poupando assim Catirina e Pai Francisco.

Foto por Patrícia Chemin

No palco dos arraiais, os personagens dessa lenda são representados pelos grupos de bumba meu boi com muita música e dança, sendo que cada elemento é cheio de significados. No Maranhão, há os chamados cinco sotaques de bumba meu boi (matraca, costa de mão, zabumba, baixada e orquestra), que se referem às variações de ritmos, indumentárias, personagens e instrumentos musicais. Cada grupo folclórico tem suas próprias músicas e coreografias, e é emocionante assistir às apresentações de perto e ver o quanto elas representam para todos os maranhenses.

Foto por Patrícia Chemin

O final de junho é marcado ainda pela festa de São Pedro, com uma grande procissão que leva milhares de pessoas às ruas de São Luís desde a madrugada do dia 29. No dia seguinte, acontece o Festejo de São Marçal, quando é realizado o grande encontro dos grupos de bumba meu boi.

Raposa

Foto por Patrícia Chemin

A Ilha de São Luís tem ainda outros destinos além da capital que valem a visita. Um deles é o município de Raposa, a maior colônia de pescadores do estado e que hoje também vive do artesanato e do turismo. São cerca de 30 km do centro de São Luís até Raposa, onde os grandes atrativos são os passeios náuticos pela natureza intocada da cidade: igarapés, ilhas, manguezais, dunas e praias.

Foto por Patrícia Chemin

Geralmente os catamarãs ou trimarãs partem do Porto do Braga, em roteiros pelo Rio Paciência com destino à costa, operados por empresas privadas locais, como a Deusimar Tour. O passeio tem em torno de 4 horas de duração, e funciona de acordo com a maré. As embarcações atravessam o rio entre os manguezais, enquanto é possível observar guarás, garças e outros belos pássaros. Uma das paradas no caminho é feita em um criadouro de ostras, onde os passageiros podem comer ostras fresquinhas pescadas na hora, com sal e limão.

Foto por Patrícia Chemin

O grupo também tem algumas oportunidades de entrar na água, como em um banco de areia que vai aparecendo aos poucos de acordo com a maré, criando uma espécie de piscina natural rasinha no meio do rio. A água é cristalina, levemente salgada e morna.

Foto por Patrícia Chemin

Na chegada à faixa litorânea, surgem extensas dunas de areia clarinha, que foram carinhosamente apelidadas de Fronhas Maranhenses – uma alusão aos Lençóis Maranhenses, mas em dimensões reduzidas. Ali você tem um tempo livre para andar pelo sobe e desce das dunas, encontrar pequenas lagoas pelo caminho, tirar muitas fotos e dar um bom mergulho no rio, que fica de um lado, ou no mar, do lado oposto. A praia é completamente deserta, e a água do mar é quase quente.

Foto por Patrícia Chemin

De volta ao centro de Raposa, há ótimos restaurantes que servem as especialidades locais: peixes, ostras, camarão, caranguejo, siri, tarioba, sururu, sarnambi e tantos outros frutos do mar muito frescos, pescados ali mesmo. Entre os pratos típicos, sururu no paletó (cozido de molusco), arroz de mariscos, caldo de tarioba e peixe ao molho de camarão. O Restaurante Tia Tereza é uma boa opção gastronômica na Praia da Raposa, com grandes salões abertos que recebem a brisa do mar.

Foto por Patrícia Chemin

Na avenida principal que leva a essa praia, fica o chamado “Corredor das Rendas”, com uma série de lojinhas de artesanato. Raposa é famosa pelas rendas de bilros e pelas peças variadas feitas com fibra de buriti, de itens decorativos a acessórios.

São José de Ribamar

Foto por Patrícia Chemin

Outra antiga colônia de pescadores, São José de Ribamar fica no lado oposto da ilha em relação a São Luís, a cerca de 30 km de distância. É banhada pela Baía de São José, e tem sua história muito ligada a essas águas. Diz a lenda que a cidade nasceu a partir de uma viagem de navio de um português, que estava enfrentando uma grande tempestade nessa baía. Com risco de um naufrágio, o português fez uma promessa a São José: que, caso sobrevivesse, construiria uma capela no ponto mais alto daquela terra (acima do mar, ou “arriba mar”) em homenagem ao santo. Não se sabe quem era esse navegador, e a história virou lenda, mas uma capela realmente existiu onde hoje fica o Santuário de São José de Ribamar, este inaugurado em 1917.

Foto por Patrícia Chemin

Todo o complexo do Santuário, que compreende ainda a Praça da Matriz, a Concha Acústica em formato de uma bíblia aberta e a estátua do santo de 30 metros de altura, fica junto à baía. São José de Ribamar é o padroeiro do Maranhão, e a cidade que leva o seu nome tem uma forte tradição no turismo religioso. O grande festejo em devoção ao santo acontece durante todo o mês de setembro, atraindo cerca de 500 mil pessoas em dezenas de romarias e missas. Para saber mais sobre a história e as tradições da cidade, vale uma visita ao Centro de Cultura e Turismo Alcione Ferreira.

Foto por Patrícia Chemin

São José de Ribamar se destaca ainda pelas belas praias, com destaque para Ponta Verde, Panaquatira e Juçatuba. Como estão mais afastadas do centro, delimitadas por falésias, elas praticamente não têm influências do cenário urbano. Em dias mais tranquilos, ficam quase desertas. Todas são próprias para banho e estão entre as mais limpas da Grande São Luís.

SERVIÇOS

Como chegar

O Aeroporto Internacional de São Luís recebe voos da Azul, da Gol e da Latam provenientes de diversas cidades brasileiras.

Onde ficar

SLZ Lagoa Hotel – slzlagoahotel.com.br

Hotel Luzeiros São Luís – luzeirossaoluis.com.br

Blue Tree Towers São Luís – bluetree.com.br

Pousada Portas da Amazônia – portasdaamazonia.com.br

Onde comer

Restaurante Escola Senac – ma.senac.br/unidades/restaurante-escola

Feijão de Corda – instagram.com/feijaodecorda

Italia Winebar – instagram.com/it.winebar

Barraca da Marcela – instagram.com/barracadamarcela

Restaurante Tia Tereza (Raposa) – instagram.com/restaurante_tia_tereza

Passeios

Quilombo Cultural de São Luís – saoluis.ma.gov.br/setur

Deusimar Tour – instagram.com/deusimartour

Mais informações em: turismosaoluis.com.br

Texto por: Patrícia Chemin. A jornalista viajou a convite da Secretaria Municipal de Turismo de São Luís.

Foto destaque por: Patrícia Chemin

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