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Rota da Baleia Franca é alternativa de passeio no sul de Santa Catarina

30 de abril de 2020

As cidades que fazem parte da Rota da Baleia Franca no sul de Santa Catarina – Laguna, Imbituba e Garopaba -, possuem características específicas, como baixa densidade populacional e grandes extensões territoriais, que podem ser aliadas na prevenção e propagação do coronavírus.

Estudando o efeito da densidade populacional sobre epidemias, os autores Li, Richmond e Roehner (no artigo publicado Effect of Population Density on Epidemics) concluíram que a densidade demográfica pode sim ter efeito na intensidade da disseminação e taxa de mortalidade de epidemias como influenza e pneumonia.

Talvez seja por isso que a corrente de alastramento do COVID-19 tem sido mais forte justamente nestes locais. Nos países mais afetados em todo o mundo, como, Itália, Espnha e Estados Unidos, as cidades com maior incidência são as mais populosas.

No Brasil, justamente as cidades mais populosas, como São Paulo, Rio de Janeiro, Manaus, Recife e Fortaleza, por exemplo, são as mais afetadas pelo novo vírus.

Laguna, Imbituba e Garopaba, juntas, possuem 27 casos confirmados de pessoas contaminadas pelo Coronavírus. Porém, 17 pessoas já estão curadas, representando mais de 65%. Garopaba é a cidade com menor incidência, somente dois casos, sendo os dois já curados. Laguna, dos 8 confirmados, 7 já estão curados. Imbituba, de 17, são 8 que não possuem mais o vírus.

Todas possuem grandes extensões territoriais e muitas praias, lagoas e áreas verdes, como montanhas, restingas e dunas. Espaços abertos, que foram liberados para prática de esportes e passeios a partir da última quarta-feira- de abril -22 pelo Governo do Estado de Santa Catarina.

Foto via Santur

Foto via Santur

Além das praias e parques, a liberação também é válida para restaurantes, lanchonetes, cafeterias e afins, academias, shoppings, galerias e centros comerciais. Todos com liberação parcial e regras de funcionamento, com distanciamento mínimo de 1,5 metros entre as pessoas e obrigatoriedade de uso de máscaras e álcool em gel 70%. Todas as escolas da rede municipal, estadual e particular seguem fechadas, sem aulas presenciais até dia 31 de maio. Continuam suspensos eventos, festas, partidas de futebol e shows. Vírus em espaços livres e sem aglomeração não apresenta riscos.

De acordo com um material produzido pelo Jornal O Globo, o tempo que o novo coronavírus vive em superfícies foi descoberto por um importante estudo publicado no New England Journal of Medicine, em março. A pesquisa descobriu que o vírus pode sobreviver, em condições ideais, até três dias em superfícies de metal duro e plástico e até 24 horas em papelão.

No ar, porém, pode durar por cerca de meia hora, com rápida diluição. Confira parte do que diz o material produzido pelo veículo de comunicação:

Suas chances de pegar o vírus quando você sai para praticar exercícios ao ar livre são extremamente baixas desde que você mantenha uma distância segura das outras pessoas. “Ao ar livre é seguro e certamente não há nuvens de gotículas carregadas de vírus”, disse Lidia Morawska, professora e diretora do Laboratório Internacional de Qualidade e Saúde do Ar na Universidade de Tecnologia de Queensland, em Brisbane, na Austrália.

“Em primeiro lugar, qualquer gota infecciosa exalada em ambiente externo seria rapidamente diluída no ar, então a concentração se tornaria rapidamente insignificante”, afirma Morawska. “Além disso, a estabilidade do vírus ao ar livre é significativamente menor do que em ambientes fechados. Portanto, não é realmente um problema, a menos que estejamos em um local muito movimentado – o que não é aconselhado agora de maneira nenhuma. É seguro dar um passeio e correr sem se preocupar com o vírus no ar, e não há necessidade de lavar imediatamente as roupas.”

E antes de tudo, a melhor prevenção é sempre lavar bem e higienizar as mãos.

Texto por: Cláudio Lacerda Oliva com informações de agência

Foto destaque por Renato Soares/MTur

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