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Museu do Seringal: um mergulho na história do Ciclo da Borracha

23 de novembro de 2017

O Museu do Seringal Vila do Paraíso, em Manaus, é uma verdadeira aula de história. Ilustrando a época do ouro do Ciclo da Borracha, o espaço retrata o modo de ser e viver do homem no seringal, tanto os coronéis, quanto os nordestinos que chegavam à capital amazonense para trabalhar com o látex.

Foto por Eliria Buso

Foto por Eliria Buso

Originalmente, o lugar foi criado como cenário cinematográfico do filme “A Selva”, protagonizado por Maitê Proença, e, graças à sua perfeita ambientação à situação do início do século XX, passou a receber visitantes como um museu.

Retratando in loco o passado áureo da economia de Manaus, o cenário recriado no museu foi inspirado em um seringal de Humaitá, a 600 quilômetros de Manaus.

Foto por Eliria Buso

Foto por Eliria Buso

O projeto é formado por ambientações do ciclo da borracha, com móveis e utensílios que testemunham a riqueza dos seringais, além de Casa de Farinha, Tapiri de defumação da borracha, Barracão de aviamento, Casa de Banho, entre outros.

Ali, é possível observar o contraste entre a ostentação dos chamados barões da borracha e a vida análoga à escravidão vivida pelos seringueiros.

Foto por Eliria Buso

Foto por Eliria Buso

Na casa dos coronéis, sobram objetos como louças chinesas, piano, relógios suíços e até equipamentos que, trazidos da Europa, de nada serviam em terras manauaras – como a pia onde não havia encanamento e o fogão utilizado para aquecer a casa, em um lugar de altas temperaturas.

Já nas ambientações do soldado da borracha, prevalecem os adereços de trabalho, como a poronga, os facões e as armas – para se proteger principalmente dos índios. No Barracão de aviamento, todos os produtos que podiam ser adquiridos pelos nordestinos, depois de muito trabalho, é claro. Era preciso produzir pelo menos 50 quilos de borracha por semana para poder retirar a comida. E desta forma, a divida com o barão nunca terminava.

Foto por Eliria Buso

Foto por Eliria Buso

As visitas, sempre guiadas, ainda incluem as trilhas das seringueiras, onde ocorre a demonstração de como era retirado o látex.

Foto por Michel Dantas/ Secretaria de Cultura do Amazonas

Foto por Michel Dantas/ Secretaria de Cultura do Amazonas

O acesso ao Museu é feito de barco em um trajeto de 25 minutos e as saídas são feitas em três pontos: Marina de Davi, Porto de Manaus e Hotel Tropical Manaus.

Foto por Michel Dantas/ Secretaria de Cultura do Amazonas

Foto por Michel Dantas/ Secretaria de Cultura do Amazonas

Para a visita ficar completa, a dica é fazer o tour com a guia Mari Batista, que conta a história com grande riqueza de detalhes e faz com que os turistas mergulhem verdadeiramente naquele cenário.

O Museu do Seringal funciona todos os dias, das 9h às 16h, com entrada de R$ 5.

Texto por: Eliria Buso. A jornalista viajou a convite do IHG – Intercontinental Hotels Group.

Foto destaque por Michel Dantas/ Secretaria de Cultura do Amazonas

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