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Como viajar para a Argentina sem gastar muito e aproveitar o peso desvalorizado

Essa época do ano é um prato cheio para os brasileiros que desejam aproveitar a temporada de férias e baixas temperaturas no hemisfério sul viajando para os países vizinhos. E a Argentina é um dos principais destinos desse público, principalmente com o cenário macroeconômico atual, que faz com que a moeda local, o peso, esteja perdendo cada vez mais valor em relação ao dólar e ao real.

Conforme matéria do Valor Investe, o peso perdeu aproximadamente 25% do seu valor em relação ao dólar apenas em 2023. Já em comparação ao real, é possível converter R$ 1 por cerca de 55 pesos argentinos. 

Assim, é possível viajar para a Argentina e aproveitar a desvalorização do peso para desfrutar os atrativos históricos, gastronômicos e culturais do país, a exemplo das renomadas vinícolas e cassinos locais. Exemplos de casas de jogatina populares entre os turistas brasileiros são o Casino Iguazu e o Casino Puerto Madero; no entanto, aqueles que não pretendem viajar para conhecer esses estabelecimentos podem encontrar nessa lista atualizada recentemente as melhores operadoras atuantes no Brasil que aceitam cartão de crédito. As plataformas listadas pelo confiavel.com permitem o uso de um dos mais populares métodos de pagamento no país, o cartão de crédito, aceitando as bandeiras mais comuns do mercado, como Visa, Mastercard, Elo e Hipercard.

Economias na viagem

Um ponto positivo da viagem à Argentina é que não é necessário gastar com passaporte ou emissão de visto para entrar no país vizinho, bastando apenas a carteira de identidade. Com planejamento, é possível economizar nas passagens viajando mais próximo à fronteira, como em Foz do Iguaçu, no Paraná.

Usar o dinheiro físico, seja em dólar ou real, também pode ajudar turistas a fazerem um bom negócio. A conversão pode ser efetuada pelo câmbio paralelo ou oficial, e a preferência dos vendedores é por transações em dólar, seguidas pelo real e o peso. 

Caso prefira o cartão, recomendam-se as contas digitais com conversão transparente. Recentemente, o governo argentino passou a permitir pagamentos mais baratos com o uso dos cartões de crédito, débito e pré-pagos internacionais através do chamado dólar MEP.

Dólar MEP

A criação do dólar MEP (sigla para “mercado eletrônico de pagamentos”) foi feita através do decreto A 7630, e a nova cotação da divisa norte-americana passou a fazer parte da lista de outras cotações, como a oficial, blue, coldplay, turismo, minorista e solidário. A cotação MEP, também conhecida como dólar tarjeta, permite que consumidores com cartões internacionais façam o pagamento e conversão automaticamente, com o uso do cartão, a uma taxa de câmbio menor. 

“O consumidor não vai encontrar em uma casa de câmbio oficial o dólar MEP, vai utilizar direto no cartão”, conta o sócio da Elev Investimentos, Vinicius Gavioli, ao InfoMoney. “Ao pagar, automaticamente o banco vai converter essa compra de pesos para dólar (utilizando a cotação do dólar MEP e não mais a cotação oficial) e depois converterá esses dólares em reais. Na fatura de seu cartão será cobrado o valor em reais após as conversões. E o cartão utilizará a cotação do dólar MEP para fazer essa transformação da compra em pesos para dólar no cartão internacional”, explica ele.

No entanto, apesar da praticidade proporcionada e vantagem em relação ao uso anterior do cartão de crédito, nesse caso existe um custo duplo de câmbio, pois são feitas duas conversões (a primeira de peso para dólar e a segunda de dólar para o real). Nesse caso, o cartão de débito de contas digitais globais é uma opção mais vantajosa, apesar de ser menos prática. Nessas contas, de empresas como Wise, Inter e Nomad, o turista precisa transferir manualmente o saldo para dólar, mas tem acesso a taxas mais atrativas.

Foto destaque por: iStock / diegograndi

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