Com o avanço do turismo pet friendly no Brasil, veterinária explica o que tutores precisam saber antes de pegar a estrada ou embarcar no avião na companhia de seus bichinhos de estimação
Viajar com pets deixou de ser um programa raro e, ano após ano, se fortalece como tendência entre os brasileiros. Em 2023, cerca de 80 mil animais foram transportados em voos domésticos, sendo 90% deles na cabine junto aos tutores. A projeção para 2024 estimou um crescimento de 15%, ultrapassando 100 mil bichinhos de estimação embarcados. Em 2025, o ritmo se manteve: apenas entre janeiro e agosto, a Azul Linhas Aéreas registrou 48,3 mil animais viajando na cabine, número próximo ao total de 49,6 mil no mesmo período do ano anterior.
Com o aumento desse fluxo, cresce também a necessidade de atenção à saúde, segurança e conforto dos cães e gatos durante as viagens. Para orientar os tutores, Idelvania Nonato, médica veterinária especializada em Patologia Animal e professora do curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário UniBH – integrante do maior e mais inovador ecossistema de qualidade do Brasil, o Ecossistema Ânima – explica que o primeiro passo, é agendar uma consulta veterinária com pelo menos 10 dias de antecedência do passeio. “É importante que o animal passe por uma avaliação completa e receba um atestado de saúde, documento obrigatório para viagens aéreas e altamente recomendado para deslocamentos longos por terra”.
Imagem destaque por Divulgação/Freepik
Texto por agência com edição de Isadora Lacerda
