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5 destinos no Brasil para celebrar o folclore nacional

1 de setembro de 2017

Lendas, tradições e personagens mágicos não faltam em nosso país. Quem nunca ouviu falar do Saci-Pererê ou da festa do Bumba-meu-boi? Para celebrar o folclore nacional, a momondo, buscador de passagens aéreas e reservas de hotéis, preparou uma lista de destinos que têm forte ligação com essas manifestações culturais. Confira:

Saci-Pererê – São Luiz do Paraitinga, SP

Foto por Ken Chu / Expressão Studio

Foto por Ken Chu / Expressão Studio

O mito do Saci surgiu entre tribos indígenas e se espalhou pelo Brasil inteiro. A principal característica da figura de uma perna só é a travessura. Se alguma coisa some ou se os animais se assustam, certamente é obra dele. No estado de São Paulo, o dia 31 de outubro foi oficializado como o Dia do Saci. A iniciativa foi uma forma de valorizar e difundir as lendas do folclore nacional. Com esse mesmo propósito, desde 2003, a pequena cidade de São Luiz do Paraitinga, no Vale do Paraíba, promove a Festa do Saci com muita música, teatro, contação de histórias, oficinas, brincadeiras e outras atividades. O evento é sinônimo de diversão para todas as idades e, este ano, ocorre de 27 até 29 de outubro.

Mãe d’Água e Boto – Manaus, AM

Foto por iStock / Ildo Frazao

Foto por iStock / Ildo Frazao

A região amazônica com seus rios e natureza exuberante é riquíssima em histórias. Algumas das lendas mais populares por lá são justamente as que têm as águas como pano de fundo. Mitos como os do Boto, que nas noites de lua cheia sai do rio e se transforma em um rapaz charmoso que seduz as moças durante as festas, e da Mãe d’Água, ou Iara, uma bela sereia que encanta os homens e os leva para a morte, tomam conta do imaginário local e são um convite para conhecer melhor a cultura dessa parte do Brasil. Um bom ponto de partida para essa viagem é Manaus. A cidade por si só já vale a visita, com atrativos como o Teatro Amazonas, o Centro Histórico, a Praça São Sebastião e a praia fluvial de Ponta Negra. Mas o destino também é ponto de partida para conhecer a Floresta Amazônica, as aldeias indígenas e, claro, os rios.

Lobisomen – Joanópolis, SP

Foto por Elias Gomes / Expressão Studio

Foto por Elias Gomes / Expressão Studio

Localizada na divisa com Minas Gerais, a pequena cidade paulista tem cerca de 12 mil habitantes e é famosa por ser a “Capital do Lobisomem”. O mito não é exclusivo da região, mas o título se deve ao fato de que muitos moradores, principalmente os mais antigos, relatam já terem visto a criatura assustadora, mistura de homem e lobo, andando pelas ruas em noites de lua cheia. Fortemente cultivada pela população, a lenda acabou virando um grande atrativo para os turistas. No município existe até uma Associação dos Criadores de Lobisomens. Mas Joanópolis não se resume ao mito e suas belezas naturais também encantam os visitantes. Aos pés da Serra da Mantiqueira, a cidade tem rios e cachoeiras, como a Cachoeira dos Pretos, com seus 154 metros de queda. Os amantes de ecoturismo e esportes de aventura encontram atividades como rapel, trilhas, arvorismo, boia-cross, rafting e voo livre.

Caboclo d’Água – Parque Nacional da Serra da Canastra, MG

Foto por iStock / Jolkesky

Foto por iStock / Jolkesky

O Parque Nacional da Serra da Canastra foi criado em 1972 para proteger as nascentes do Rio São Francisco. E defender o Velho Chico é justamente a missão do Caboclo d’Água, ser mítico que assombra pescadores e navegantes, chegando até a virar e afundar os barcos. É para assustá-lo que muitas embarcações que navegam pelo Rio São Francisco têm, esculpidas em suas proas, as famosas carrancas. Uma viagem pelo parque é a oportunidade de conhecer mais histórias relacionadas ao rio e aproveitar uma natureza exuberante que varia entre campos rupestres repletos de flores delicadas, cerrado e matas de galeria com vegetação atlântica. O local também é o lar de várias espécies ameaçadas de extinção, como o lobo guará e o tamanduá-bandeira. A vida rural preserva antigas tradições, como o carro de boi, o queijo canastra e a arquitetura do século XIX. A área do parque conta com mais de 200 mil hectares e abrange as cidades de São Roque de Minas (nascente histórica do Velho Chico), Vargem Bonita, Delfinópolis, Sacramento, São João Batista do Glória e Capitólio.

Bumba-meu-boi – São Luís, MA

Foto por iStock / Ogusuku

Foto por iStock / Ogusuku

Segundo a lenda, há muito tempo atrás, havia numa fazenda um boi que era o preferido do fazendeiro. Um dia, a esposa grávida de um dos escravos do local sentiu um enorme desejo de comer língua de boi e, para satisfazer a vontade da amada, o marido acabou matando o animal. Ao perceber a falta do bicho, o patrão começou a procurá-lo e já o encontrou morto, ficando inconsolável. Mas com a ajuda de um curandeiro, o boi se recuperou e voltou a viver. Para comemorar o milagre, o fazendeiro deu uma grande festa. Essa história é contada (com algumas variações) e celebrada em diversas regiões do país, mas São Luís do Maranhão é um dos destinos onde o mito é festejado com mais força. Todos os anos, durante o mês de junho, acontece na cidade a festa do Bumba-meu-boi. Grupos folclóricos de todo o estado se encontram nas ruas da capital maranhense e se apresentam ao redor de bois coloridos, num festival marcado por muita dança e ritmos.

Texto por: Agência com edição de Patrícia Chemin

Foto destaque por: iStock / Uwe-Bergwitz

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