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Nova Orleans: No ritmo do jazz, o renascimento de uma cidade

20 de junho de 2016

Quem conhece os principais destinos dos Estados Unidos ficará surpreso quando visitar Nova Orleans. A cidade – chamada carinhosamente de Nola – é muito diferente e nem parece estar em território norte-americano. Para ter uma ideia do que encontrará, imagine misturar um pouco da cultura caribenha, francesa, espanhola e africana. Adicione muito jazz, soul e outros ritmos musicais. E, finalmente, não economize nos temperos e frutos do mar. O resultado dessa fórmula mágica é a encantadora Nova Orleans, destino embalado pela música, lendas e gastronomia. Para coroar o clima de festa reinante não poderia faltar o alucinante Mardi Gras, um animadíssimo carnaval pelas ruas do French Quarter, o incrível bairro francês onde tudo acontece.

Quem já conhece pode até pensar que há algo misterioso pairando no ar. Dizem por lá que a cidade é mal-assombrada e que espíritos e fantasmas estão por todas as partes. A crença herdada da popular cultura vodu, ganhou ainda mais força depois que o furacão Katrina devastou a região, em agosto de 2005, matando 1,8 mil pessoas e desabrigando mais de um milhão, quando os diques que a protegiam se romperam sob ventos de 300km/h. À época, muita gente defendia a ideia de que a cidade deveria ser abandonada para sempre tamanha foi a destruição.

Foto por ISTOCK.COM/ SKYF

Foto por ISTOCK.COM/ SKYF

O que poderia parecer o fim foi o recomeço. Amparada por uma força inexplicável, a cidade localizada entre o Lago Pontchartrain e o icônico Rio Mississippi foi totalmente reconstruída. Bilhões de dólares foram gastos, mas a garra dos seus moradores foi determinante para o ressurgimento. Atualmente, nem de longe lembra a grande tragédia. E o melhor, a cidade recobrou a alegria de viver.

E alegria em Nola se traduz em notas musicais. É incrível como a música está presente em todas as partes. Mesmo nas primeiras horas da manhã, caminhando pelas ruas do bairro francês, ouve-se  boa música ao vivo vindo do interior de bares e restaurantes. Muito comum também cruzar por pessoas cantarolando. Ao longo do dia, músicos e artistas de rua se apresentam por todas partes em troca de alguns trocados. Acredite, são shows musicais de ótimo nível. Vale à pena parar e apreciar. Não deve ter sido por acaso que grandes nomes como Louis Armstrong, Pete Fountain, Ellis Marsalis e Trombone Shorty nasceram e viveram em Nova Orleans.

Mas é quando a noite chega que o verdadeiro espírito de Nola se revela. As pessoas saem às ruas e se misturam aos muitos turistas no French Quarter. Alguns fantasiados, outros bebendo, dançando ou apenas observando e curtindo o clima festivo. Até altas horas a Bourbon Street, o principal destino do agito, ficará tomada por uma multidão que apenas quer se divertir. Bem-vindo a Nova Orleans!

BOURBON STREET – CORAÇÃO DO FRENCH QUARTER 

Às margens do Mississipi, o French Quarter, o bairro francês e centro histórico da cidade, concentra as principais atrações turísticas, bares e restaurantes. Apesar do nome, a maioria dos edifícios localizados dentro do quadrilátero foram construídos durante o período de dominação espanhola. O lugar tem arquitetura variada e uma elegância discreta.

FOTO ISTOCK.COM  SIMPLYPHOTOS

FOTO ISTOCK.COM SIMPLYPHOTOS

No centro do French Quarter está a badalada Bourbon Street, rua de 14 quarteirões onde estão os principais bares, restaurantes e boates. Como eu disse, é lá que está o agito. Das sacadas perigosamente lotadas dos bares e pubs, homens e mulheres embalados por drinques de todos os tipos jogam colares coloridos para quem está passando na rua. Cena comum são os jovens bebendo Hurricane, um coquetel colorido preparado à base suco de frutas, rum e outros “venenos”. Há bares para todos os gostos. A maioria não cobra para entrar. Outros oferecem cerveja em dobro para cada uma comprada. Apesar do alto teor etílico, o lugar não oferece perigo e é constantemente policiado. É comum ver pela rua casais com crianças e muitas pessoas idosas. Porém, não custa nada tomar cuidado com bolsas e carteiras. No mais é se divertir.

Outro local importante e muito frequentado no bairro francês é a Jackson  Square, praça ao lado da Catedral St Louis. No século 18, o lugar era utilizado para desfiles militares. Atualmente, reúne músicos de rua, videntes, mímicos, mágicos, artistas e turistas. Impossível não sentar em um dos bancos do calçadão e apreciar o movimento e o show dos músicos. Um prédio, em frente, abriga o Museu do Estado da Luisiana e o Museu do Mardi Gras.

Do outro lado da Jackson Square está a Decatur Street, outra importante rua do French Quarter. Ao longo dela estão o sempre lotado Cafe du Monde, a Central Grocery (Muffuletta) e o French Market em uma das suas extremidades. Não deixe de programar uma visita ao French Market, que existe desde 1791, um pitoresco mercado para compras de arte, artesanatos e diversos tipos de produtos locais, inclusive comidas típicas.

Não muito distantes estão a Calle Real, rua que mostra a influência espanhola na arquitetura das casas; e a Canal Street, principal avenida da cidade e por onde passam os velhos bondes (Street Car), que se deslocam de Norte a Sul, terminando no cemitério da City Park Avenue.

PRESERVATION HALL – O TEMPLO DO JAZZ 

Berço do jazz, Nova Orleans viu, no final do século 19, surgir o empolgante gênero musical a partir de uma confluência de bandas europeias e outras de ritmos africanos. Naquela época, músicos como Buddy Bolden (cornetista), Papa Jack Laine (baterista) e Jelly Roll Morton (pianista) se apresentavam em bordéis de luxo no lendário distrito de Storyville. Nas décadas de 1920 e 1930 o jazz ganhou projeção e voz através de Louis Armstrong. Muito tempo se passou até que no final da década de 1980, o trompetista local, Wynton Marsalis, trouxe de volta o som tradicional de Nola com uma versão particular de jazz moderno.

FOTO: ABEL GIMENEZ

FOTO: ABEL GIMENEZ

A maioria das casas de jazz está na Bourbon Street, sendo que muitas não cobram nada para entrar. Outra excelente opção é a Frenchmen Street, no Faubourg Marigny, um bairro creole considerado a meca das casas noturnas da cidade.

Por isso, visitar a capital do estado de Luisiana e não ir a um show de jazz é pecado mortal. Não perca a oportunidade de assistir ao que há de melhor e mais tradicional, o Preservation Hall Jazz Band (726 St. Peters Street), no coração do French Quarter. Criado em 1961 com o objetivo de promover o jazz tradicional em toda a sua autenticidade, não tem fins lucrativos e realiza três apresentações diárias – FOTO: ABEL GIMENEZ 20h, 21h e 22h – com os melhores artistas locais. Importante comprar os ingressos antecipados. A procura é grande e o local é pequeno e com poucos lugares. Também esqueça o conformo, pois os bancos são de madeira e não há para todos. Quem não conseguir lugar ainda tem a chance de sentar no chão de madeira desgastada ou assistir em pé mesmo. Compras pela internet (preservationhall.com) garantem assentos reservados. Se deixar para comprar na hora chegue mais cedo para não enfrentar a grande fila que se forma à porta.

Uma vez dentro da sala da velha casa esqueça o desconforto e entre no embalo dos mestres do jazz. São 45 minutos de puro êxtase. Fotos e filmagens são proibidas durante a apresentação.

MARDI GRAS – CARNAVAL AO SOM DE JAZZ 

O carnaval brasileiro é famoso mundialmente, mas o Mardi Gras de Nova Orleans não fica atrás. A festa anual, que reúne cerca de 4 milhões de pessoas de todo o mundo é conhecida pelas máscaras de gesso, colares de bolinhas plásticas (beads), grandes carros alegóricos e desfile de bandinhas, ocorre durante todo mês antes do carnaval. O jazz e o rhythm & blues ditam o ritmo da festa ao longo da Bourbon Street. As cores predominantes são o dourado, que significa poder, o verde (fé) e o roxo (justiça). Mais de 50 grupos organizados participam dos desfiles em toda a cidade.

FOTO: DIVULGAÇÃO

FOTO: DIVULGAÇÃO

As varandas das casas e bares – transformadas em camarotes e alugadas a peso de ouro – ficam lotadas de turistas, que jogam colares para a multidão na rua. Algumas mulheres, geralmente universitárias, mostram os seios em troca dos beads. O objetivo dos foliões é conquistar o maior número de colares. É divertido ver a animadíssima disputa.

Mas o ponto alto acontece na “terça-feira gorda”, que significa Mardi Gras, em francês. A história registra que o primeiro Mardi Gras em Luisiana, feito pelos colonizadores franceses, aconteceu em 1699. Em Nova Orleans tem sido comemorado desde 1766, mas os desfiles passaram a ser uma tradição somente depois de 1857.

Além dos desfiles, o carnaval de Nola também inclui atividades mais familiares como piqueniques junto ao Rio Mississipi e inocentes bailes de máscaras, onde os participantes usam fantasias inspiradas na França do século 18.

Para conhecer os bastidores dessa grande festa a melhor dica é fazer uma visita guiada ao Mardi Gras World (mardigrasworld.com) – 1380 Port of New Orleans -, local onde são construídos os grandes carros alegóricos.

GASTRONOMIA – UMA SABOROSA ATRAÇÃO À PARTE 

A maioria dos visitantes de Nova Orleans chegam com a expectativa de provar a famosa gastronomia local – Cajun, Creole, Francesa, Italiana, Espanhola, Caribenha e com influências Mediterrâneas – e saborosos pratos como o Jambalaya, Gumbo, Crawfish Etoufée, Andouille, Muffuletta, Shrimp Creole, Oysters Rockefeller, Red Beans and Rice, Bananas Fosters, Pralines e Bread Pudding, entre tantos outros. E eles são servidos em mais de mil restaurantes dentro e ao redor da cidade. Sem dúvida, Nola ostenta a melhor comida dos EUA, além de ser uma das mais criativas e singulares do mundo.

A origem da culinária Cajun vem dos descendentes de colonos expulsos de Acádia, uma antiga colônia francesa no leste do Canadá. Ela reúne as tradições das cozinhas da França e da Espanha trazidas pelos colonos. Já os descendentes de escravos africanos originaram a soul food.

Muitos pratos parecem semelhantes, porém suas raízes são distintas, bem como o modo de preparo mais sofisticado. O resultado é um show de pratos incríveis preparados com muitos frutos do mar, mariscos, lagosta, camarão, lagostim, ostras e temperos fantásticos. E picantes é bom lembrar.

Inevitável trombar com os muitos restaurantes turísticos da French Quarter. Com preços razoáveis servem pratos clássicos, mas não tão elaborados. Menus mais sofisticados e modernos você irá encontrar em restaurantes um pouco fora desse circuito, como no Central Business District, Uptown e Middle.

FOTO: ABEL GIMENEZ

FOTO: ABEL GIMENEZ

Mas não fique somente nos pratos tradicionais que estão na maioria dos cardápios. A oferta gastronômica local vai muito além, com bons restaurantes especializados em outras cozinhas, tais como a latina, asiática, italiana e mediterrânea.

Andando pela cidade você verá por toda parte restaurantes oferecendo sanduíches chamados po-boys, uma das atrações típicas do destino. Esse lanche de nome estranho nada mais é do que uma baguete recheada com qualquer coisa que você quiser. Pode ser carne assada com molho, presunto, filé de frango, peru, peixe, camarão frito e até frutos do mar e ostras. Esse exótico sanduba ganhou esse nome porque durante uma grande greve na cidade, em 1929, sanduíches feitos com sobras e aparas e molho de rosbife eram distribuídos aos grevistas – chamados pela população de “pobres rapazes” (poor boys, em inglês). O sucesso da criação levou os restaurantes a batizarem seus sanduíches de poor boys, que mais tarde virou po-boys.

O Johnny’s Po-boys, um dos mais tradicionais restaurantes da cidade e serve a especialidade desde 1950. O lugar é pequeno mas vive lotado, inclusive com fila na porta na hora do almoço.

Outro restaurante que vive cheio de turistas é o Café du Monde. Inaugurado em 1862, é um dos lugares mais famosos de Nova Orleans. E a fama não é por acaso. O carro chefe da casa são os beignets acompanhados por café au lait – de preferência com raiz de chicória, planta muito usada na culinária da Luisiana.

Logo na primeira mordida no beignet será inevitável lembrar dos nossos bolinhos de chuva, só que maiores e com muito açúcar de confeiteiro por cima. Acredite, são deliciosos! A massa é areada e não vem encharcada pelo óleo da fritura. Nem parece que são fritos. Impossível come- -los sem fazer uma sujeira danada na mesa e na roupa. Prepare-se para enfrentar a fila na porta em qualquer hora do dia.

Programa cada vez mais comum em Nova Orleans são as aulas de culinária com jantar incluído. Qual Viagem participou de uma e aprovou a experiência. Fomos conhecer a Langlois Culinary Crossroads, oficina de culinária realizada em um ambiente charmoso com uma cozinha aberta, onde os visitantes podem assistir, aprender, dar uma mão e desfrutar de um menu com entrada e três pratos harmonizados com vinhos. Em meio a um animado bate-papo, as chefs Langlois levam os participantes a uma viagem através da história e ingredientes da culinária singular da Luisiana.

Os menus mudam mensalmente e exploram todas as influências das cozinhas Creole e Cajun, incluindo a francesa, espanhola, alemã, italiana, norte-americana, vietnamita e africana.

RIO MISISSIPI – FONTE DE INSPIRAÇÃO 

Sabe aquelas coisas que todo turista tem que fazer? É o caso de um passeio pelo Rio Mississipi, a melhor maneira para visualizar o horizonte de Nova Orleans. O segundo maior rio dos EUA foi e é fonte de inspiração para escritores, poetas, compositores e cineastas. Pense um pouco e certamente lembrará de algum filme, música ou livro que tem o Mississipi como personagem principal. E o passeio ficará melhor ainda se for a bordo do barco a vapor mais tradicionais da Luisiana, o Steamboat Natchez (steamboatnatchez. com). Durante os cruzeiros de até três horas de duração há música ao vivo e um snack-bar que serve cachorro quente, pipoca, sorvete, bolos, nachos e outras delícias. À noite há a opção de jantar a bordo com comida servida em bufê.

FOTO: ©ISTOCK.COM / M_MUC1968

FOTO: ©ISTOCK.COM / M_MUC1968

Se estiver com o orçamento apertado a opção é embarcar em um dos ferry, que levam ao bairro histórico de Algiers Point. Grátis e com saídas a cada meia hora, essa embarcação está em operação desde o início dos anos 1800. O próprio bairro é uma atração que vale à pena conhecer. Criado em 1719, o lugar tem casas antigas em estilo vitoriano, ruas floridas por magnólias, igrejas históricas, parques,  cafés e bares com música ao vivo.

De volta à terra aproveite para uma caminhada pelo River Walk, o calçadão às margens do Mississipi. É onde está o Aquário – Audubon Aquarium of the Americas -, um dos os melhores dos EUA. Especializado exclusivamente na fauna e flora subaquática das américas, foi construído em 1990 e abriga cerca de 10 mil animais de mais de 450 espécies. É um interessante programa para famílias com crianças.

No centro financeiro da cidade está a imponente arena Mercedes Benz Superdome, onde o time de futebol americano New Orleans Saints manda seus jogos e grandes shows musicais são realizados. Coberta e com capacidade para 73 mil pessoas, ela virou um símbolo de Nova Orleans. Foi lá que ficaram abrigadas mais de 33 mil pessoas após a tragédia causada pelo furacão Katrina. Inaugurada em 1975, foi totalmente renovada após o episódio. Tem 82,3 metros de altura e 210 metros de diâmetro e excelente estrutura.

Outro lugar que vale à pena conhecer é o Garden District, onde estão as mansões históricas da QUAL VIAGEM cidade. O bairro tem esse nome porque as primeiras casas foram construídas ao redor de um grande jardim. Cresceu e hoje é mais conhecido pela arquitetura dos imóveis. Os belos casarões com grandes colunas e balcões revelam como era a vida em tempos passados na Luisiana. Atualmente, a maioria das residências é tombada como patrimônio histórico nacional.

Se você é daqueles que não dispensa uma corridinha nem durante as viagens, o lugar para a atividade esportiva é o City Park, maior espaço verde da cidade. O grande parque tem jardins, lagos e trilhas com carvalhos centenários. Em seu interior também estão o Museu de Arte de Nova Orleans e o Jardim de Esculturas Sydney e Walda Besthoff com obras avaliadas em mais de US$ 25 milhões.

Outra área verde em Nola é o Louis Armstrong Park. Com 130 mil metros quadrados, está ao Norte do French Quarter e presta homenagem ao filho mais ilustre da cidade. Tranquilo e charmoso, tem várias esculturas – inclusive uma do músico -, lagos, fontes e o teatro Mahalla Jackson.

PLANTATIONS E PÂNTANOS NOS ARREDORES 

Nos arredores de Nova Orleans estão duas atrações que são marcas do Sul de Luisiana: as plantations country e os pântanos nebulosos. Distantes apenas 30 minutos do centro, há diversos tour diários que levam até elas. O acesso já chama a atenção. A Lake Pontchartrain Causeway é uma grande ponte com 38,4 quilômetros de extensão sobre região pantanosa ao lado do lago.

Entre as principais plantations estão a Houmas House, a Destrehan e a Oak Alley. A primeira era conhecida no passado como “Palácio de Açúcar”, por ser a maior produtora de açúcar dos EUA. A mansão é envolvida por espetaculares jardins cuidados com esmero em um cenário perfeito para muitas fotos e filmagens. A casa mantém a decoração da época intacta. Há cabanas para hospedagem, um luxuoso restaurante, o Latil´s Restaurante; o Burnside Café e as adegas da Houmas House, onde é possível degustar vinhos especiais.

A casa mais antiga do vale do baixo Mississippi é a Destrehan Plantation, construída em 1787 em estilo francês colonial. Durante o passeio pela propriedade você ficará conhecendo detalhes sobre a arquitetura da casa de blocos de madeira, além de ver documentos originais assinados pelos ex-presidente dos EUA, Thomas Jefferson e James Madison.

Foto por Roberto Maia

Foto por Roberto Maia

Os guias vestem trajes de época e artesãos mostram aos visitantes como era a vida e o trabalho na fazenda. Mas a mais conhecida do Estado é a Oak Alley Plantation, uma fazenda do século 19, escolhida como cenário para vários filmes, inclusive o “Entrevista com o Vampiro”.

Já que está na região dos pântanos misteriosos, aproveite para um passeio de barco para uma experiência junto à vida selvagem. Os principais habitantes do lugar são os jacarés da Luisiana. Durante o passeio de uma hora e meia aproximadamente, além dos jacarés, você verá tartarugas, cobras e muitos pássaros. O ponto alto é quanto o guia que também pilota a embarcação abre uma caixa com filhote de jacaré e algumas cobras – não venenosas, claro – e passa para os turistas segurarem.

Como chegar

Não há voos diretos entre o Brasil e Nova Orleans. A Copa Airlines (copaair.com) oferece quatro voos semanais partindo de São Paulo – com rápida conexão na Cidade do Panamá – com destino ao Aeroporto Internacional Louis Armstrong. Os passageiros em trânsito não passam pela imigração ou alfândega e a bagagem é despachada automaticamente para o destino final. A rota com três horas e meia de duração é operada com modernas aeronaves Boeing 737-700 com capacidade para transportar 12 passageiros na classe executiva e 112 na classe econômica. Outras opções são as empresas aéreas dos EUA com voos a partir do Brasil – American (aa.com.br), Delta (pt.delta.com) e United (united.com/ual/pt/br/) – e voam Nola com uma conexão.

Onde ficar

Procure não ficar muito distante do French Quarter, lugar onde tudo acontece e próximo das principais atrações turísticas, clubes de música, lojas, bares e restaurantes. Porém, não tão perto já que a agitação e o barulho entram noite adentro.

CHATEAU LEMOYNE FRENCH QUARTER 301 Dauphine Street – hi-chateau.com

NEW ORLEANS MARRIOTT 555 Canal St – marriott.com.br 

THE OLD Nº 77 535 Tchoupitoulas St – old77hotel.com 

Texto por: Roberto Maia

Foto destaque por IStock/ Meinzahn

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