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Marrocos: Inesquecível fantasia das mil e uma noites

22 de março de 2018

Marrocos é um daqueles destinos que não pode faltar na lista de viagens a serem realizadas. A hospitalidade do povo marroquino e a diversidade de cenários no país impressionam os visitantes. As paisagens vão do icônico Deserto do Saara até montanhas cobertas de gelo e um litoral que tem o Oceano Atlântico e o Mar Mediterrâneo. Tudo isso mais 10 mil anos de história.

Considerada uma das civilizações mais antigas do mundo, foi dominada por várias etnias, que influenciaram a cultura, gastronomia, arquitetura e as artes. A influência árabe, berbere, africana e europeia pode ser observada no dia a dia. A religião predominante é o islamismo. A independência veio em março de 1956 e, no ano seguinte, Mohammed V transformou Marrocos em um reino.

Foto por Istock/ posztos

Foto por Istock/ posztos

O tempo passou, mas os berberes – que significa homens livres -, o povo nativo, ainda está presente e preserva as tradições e costumes tribais. Alguns ainda são nômades e podem ser vistos principalmente no deserto e nas montanhas. Turistas em excursões pelo deserto podem ver como vive este povo.

País potencialmente rico, tem terras férteis e importantes reservas minerais, principalmente de fosfato – principal exportador mundial.O turismo e a pesca estão entre as principais atividades que movem a economia.

Qual Viagem visitou o Marrocos em um roteiro de uma semana realizado em novembro, mês com temperatura bastante amena. Tempo curto, mas suficiente para conhecer uma parte importante do país. Chegamos por Casablanca, cidade mundialmente conhecida pelo filme do mesmo nome e destino do voo direto de São Paulo da Royal Air Maroc. Depois, seguimos em direção ao deserto onde visitamos Ouarzazate e Erfoud, além de percorrer as dunas em carros 4×4 e dormir em um luxuoso acampamento montado nas areias. Terminamos a viagem na impressionante e exótica Marrakesh, a mais badalada do país.

CASABLANCA – Mesquita Monumental e filme famoso 

Foto por Istock/ RuslanKaln

Foto por Istock/ RuslanKaln

Maior cidade do país e principal centro comercial e financeiro, é um destino que vive no imaginário de quem gosta de cinema. Ganhou fama internacional por causa do filme “Casablanca”, de 1942, estrelado por Humphrey Bogart e Ingrid Bergman. Mas o que muita gente nem faz ideia é que nenhuma cena foi gravada lá. Indicado a oito Oscars, e levou três estatuetas: Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Roteiro.

Para quem ainda não assistiu a esse clássico, “Casablanca” conta a história do americano Rick Blaine, que vive e trabalha na cidade marroquina. Ele é proprietário do Rick’s Café, local frequentado por nazistas, funcionários franceses, refugiados e até criminosos. Um grande amor do seu passado, Ilsa Lund, ressurge no seu bar ao lado do marido, Victor Laszlo, herói da resistência tcheca. O reencontro reacende o amor entre os ex-amantes.

Rick’s Café Casablanca – Para se sentir no clima do filme. Inaugurado em 2004, foi construído em uma antiga mansão contra as muralhas da Medina. A casa elegante apresenta excelente menu, boa carta de vinhos e, claro, o pianista Sam para tocar “As time goes by”, novamente.

Mesquita Hassan II – Principal destaque turístico local, é considerada uma das mais belas mesquitas do mundo. Com um minarete de 200 metros de altura é a mais alta do planeta. Um equipamento emite raios laser durante a noite, apontando em direção a Meca e podem ser vistos por muitos quilômetros. A obra que teve início em 1985 e inaugurada em 1993, foi projetada pelo arquiteto francês Michel Pinseau. Custou aproximadamente 600 milhões de euros e foi edificada com vista para o Oceano Atlântico – parece que está sobre as águas. Milhares de operários e artesões marroquinos trabalharam na obra e na esmerada decoração com mosaicos em cedro, mármores, azulejos, bronze e ouro.

Foto por IStock/ Mustapha GUNNOUNI

Foto por IStock/ Mustapha GUNNOUNI

Grandioso, o principal salão de orações tem 20 mil metros quadrados e capacidade para receber 25 mil fiéis, além de dois mezaninos dedicados às mulheres. Possui tecnologia como resistência sísmica, assoalho aquecido, portas elétricas, 41 fontes de mármore em forma de flor de lótus para a purificação e um teto retrátil de 1,1 tonelada, que pode ser aberto em cinco minutos, permitindo que os fiéis possam rezar iluminados pela luz natural. O complexo religioso e cultural inclui, ainda, uma escola de estudo do Alcorão (livro sagrado do islamismo), biblioteca e museu.

É a única mesquita no Marrocos que permite a entrada de não-muçulmanos em visitas guiadas. Mas atenção para os horários: sábado a quinta-feira, às 9h, 10h, 11h, 12h e 15h.

Foto por IStock/ Leonid Andronov

Foto por IStock/ Leonid Andronov

Casablanca concentra a maior parte da indústria de Marrocos e é destino de muitos navios de cruzeiros. Tem um grande porto, construído em 1919, e para guiar as embarcações, o farol El Hank, com 161 metros de altura, reina soberano. No centro da cidade está a Praça Mohamed V, local de onde partem as avenidas principais, e as catedrais de Sacré Coeur e de Notre Dame. Ao Norte está a antiga medina, ainda parcialmente murada, e, ao sul, o bairro Habous, herança do período colonial francês. Na orla, não deixe de caminhar pelo Boulevard de la Corniche, repleto de bares e restaurantes.

DESERTO – Aventura e emoção no Saara 

Um voo da RAM de pouco mais de uma hora nos levou até Errachidia, onde chegamos à noite e pegamos um transfer para Erfoud, um pequeno vilarejo às portas do Saara.

Foto por IStock/ longtaildog

Foto por IStock/ longtaildog

O dia seguinte foi dedicado às aventuras no deserto. No roteiro, as trilhas do famoso Rally Dakar, carreiras de fósseis, visita a uma família nómade, almoço típico em local montado nas areias e, depois, Merzuga – perto da fronteira com a Argélia -, onde estão as grandes dunas do Erg Chebbi. No final da tarde, passeio em dromedário nas dunas para admirar o magnífico pôr do sol.

Saímos cedo em veículos com tração 4×4 dirigidos por guias experientes que conhecem como ninguém os caminhos na região desértica. No início são apenas planícies. Depois de algum tempo começam a aparecer as primeiras dunas, que rapidamente vão crescendo em tamanho e volume de areia. Durante o trajeto com emoção – como diriam os bugueiros em Natal -, o guia vai explicando sobre as características da região e também da cultura do povo berbere.

Chega um momento em que tudo ao redor se limita a areia. Até que em um determinado ponto os carros param e o restante do trajeto tem que ser feito sobre a corcova de dromedários. O destino é a mais alta das dunas, local privilegiado para apreciar o esplendoroso pôr do sol. Não é nada confortável o caminhar lento dos animais. Eles balançam muito e no início parece que você vai cair. Chacoalhando e curtindo muito a experiência chegamos aos pés da grande duna. Se enganou quem imaginou que os dromedários iriam nos levar até o topo. A partir dali somente a pé. E não foi nada fácil. A areia fofa faz com que você dê três passos para cima e escorregue dois. Faltando uns cinco metros pensei que não iria conseguir. Mas o esforço valeu à pena. Alguns minutos depois o sol começa a se esconder, mas não sem antes tingir o horizonte com incríveis tons avermelhados e dourados. A noite chega rápido e no silêncio do deserto ouve-se apenas o vento soprando a areia.

Foto por Istock/ LSP1982

Foto por Istock/ LSP1982

Descer foi mais fácil e após alguns minutos sobre os dromedários chegamos ao acampamento de luxo La Belle Etoile-Xaluca, montado em pleno deserto. Fomos recebidos à beira de uma fogueira com sucos e chás. Um grupo de homens com roupas brancas tocava músicas típicas. Junto com a noite também chegou o frio.

O acampamento inspirado no estilo berbere – tendas khaimas – é dotado de gerador e outras comodidades. Sinal de celular e internet nem pensar. Melhor, pois assim a natureza era a única e principal atração. Dentro das tendas há banheiro, chuveiro, camas com dossel, tapetes e iluminação especial de lanternas. Tínhamos uma hora apenas para tomar um banho, colocar uma roupa quente e se apresentar para o jantar com comidas marroquinas.

Após a refeição deliciosa o grupo de turistas se reuniu em torno da fogueira para tomar vinho e apreciar o céu ricamente estrelado. Quem já visitou um planetário vai entender o que estou dizendo. O fogo vai se apagando, o frio aumenta muito e a cama parece ser a melhor das ideias. Antes de se recolher os hóspedes ainda recebem uma bolsa com água quente para ajudar a aquecer a noite. O gerador é desligado, a escuridão domina e o silêncio reina. Após uma noite envolto em um grosso edredom, acordei pouco antes das 7 horas para apreciar o nascer do sol. Em pouco tempo ele dourou a areia como que avisando que o dia seria de novas emoções.

OUARZAZATE – Cinema na rota das Mil Kasbahs 

Após o café da manhã exploramos o deserto a bordo dos carros 4×4. Passamos novamente pelas Dunas de Merzouga (Erg Chebbi), pela aldeia abandonada de Merdani, as minas de M´ifis e visita a Khamliya, onde fomos recepcionados com chá e danças tradicionais. Continuamos com destino a cidade de Rissani, que tem um souk – mercado ao ar livre – bastante movimentado.

Foto por Istock/ TinasDreamworld

Foto por Istock/ TinasDreamworld

Khettara – Depois do almoço em Arfoud partimos em direção ao Alto Atlas com parada para conhecer os khettaras, uma rede de antigos poços escavados pelos nômades para abastecer os vilarejos de água. Hoje eles estão secos, mas os montes de terra na superfície ainda podem ser vistos. No topo de cada um deles há um balde e uma roldana. Mas ao contrário do que se pode imaginar, o balde servia para retirar lama e assim manter o canal desobstruído para a água circular.

Na sequência do roteiro passamos pelas cidades berberes de Tinejdad e Tinghir, pelo Vale do Dades e as Gargantas do Todra. Já com a noite caindo seguimos para Boumalne Dades, onde pernoitamos.

Ouarzazate – No dia seguinte o destino era a cidade conhecida como a Porta do Deserto e ponto inicial da Rota das Mil Kasbahs. Construções fortificadas de origem berbere, as Kasbahs protegiam de invasões e ataques, além de proteger das tempestades de areia e do intenso frio do deserto. Muito comum no sul marroquino, as kasbahs surgiram há 4 mil anos.

Foto por IStock/ Xantana

Foto por IStock/ Xantana

Kasbah Ait Benhaddou – Com estilo arquitetônico baseado exclusivamente na terra, um dos exemplares reconhecidos como Patrimônio da Humanidade pela Unesco é o kasbah Ait Benhaddou com cerca de 50 casas. Distante 28 quilômetros de Ouarzazate, possui um visual que impressiona. Encravado em uma encosta do Atlas com um rio aos seus pés, essa aldeia esculpida no barro é um lugar exótico e singular. São muitos degraus até chegar ao topo. No caminho, muitas lojinhas vendendo tapetes coloridos e artesanatos – alguns de gosto duvidoso. O esforço vale pelo visual oferecido. Uma verdadeira paisagem lunar.

A paisagem desértica e montanhosa do lugar já serviu de cenário para muitos filmes. Inclusive alguns famosos como Lawrence da Arábia, A Múmia, Sodoma e Gomorra e Gladiador, além de cenas da série Game of Thrones. Ouarzazate é uma espécie de Hollywood no deserto e onde estão vários estúdios de cinema.

Atlas Film Studios – A região que tem 300 dias de sol por ano e o visual único chamou a atenção da indústria do cinema. Cinéfilos não podem deixar de conhecer o estúdio de cinema Atlas, construído pelo empresário marroquino Mohamed Belghni em uma área de 200 mil m² no deserto. Um museu no local mostra equipamentos e cenários com esfinges, templos e barcos e até um avião caça utilizados em clássicos como A Joia do Nilo, Cleópatra, Kundun, O Príncipe da Pérsia e Asterix e Obelix.

Foto por Istock/ cenkertekin

Foto por Istock/ cenkertekin

CLA Studios – Empreendimento do cineasta Dino De Laurentiis, foi construído no meio de um enorme vale. Além do estúdio há, também, um Museu de Cinema onde estão reproduzidos aspectos das cidades de Jerusalém e Meca, bem como objetos usados em filmes como Kingdom of Heaven – Cruzada. Lá também foram gravadas diversas cenas de Ali Baba e os 40 Ladrões.

Gargantas do Todra – Na região de Ouarzazate também começa o Vale do Dades, que se estende por mais 150 quilômetros até Tinghir e as imponentes Gargantas do Todra. De Tinghir até o desfiladeiro de Todra são mais ou menos 25 quilômetros. Durante o trajeto, uma magnífica paisagem cheia de palmeiras e campos férteis, além de vários kasbahs e pequenas cidades. Impressionante é a melhor palavra para definir os paredões com 160 metros de cada lado do rio. A maioria dos turistas apenas para alguns minutos para fotografar. Mas tem muitos que passam o dia fazendo trilhas e até escalando.

MARRAKESH – Exótica com toques de modernidade 

É chegada a hora de partir para a cidade mais badalada de Marrocos. Conhecida como Cidade Vermelha, Marrakesh mantém a sedução do passado distante com toques de modernidade global. Ao chegar fica fácil entender porque o estilista Yves Saint-Laurent gostava tanto e passava temporadas na casa que comprou lá.

Entre os seus principais destaques estão o imenso souk e a Praça Djemaa el-Fna, a mesquita Koutoubia, o Palácio Bahia e o Jardim Majorelle.

Foto por IStock/ mmeee

Foto por IStock/ mmeee

Mesquita Koutoubia – Magnífico exemplar da arte moura, possui um minarete que é considerado um dos mais belos do mundo. Tanto que foi modelo para os das mesquitas de Rabat (Torre Hassan) e de Sevilha (Giralda). A torre tem 69 metros de altura e 12,8 metros de largura e é adornada com quatro globos de cobre. O prédio é ornado com faixas de cerâmica, ameias pontiagudas no parapeito e pequenos arcos. Quando sua construção foi finalizada, em 1158, ela era considerada uma das maiores do mundo árabe. Localizada na Avenida Mohammed V, a 300 metros da Praça Djemaa el-Fna, é considerada sagrada para os muçulmanos, que rezam cinco vezes por dia no local. Somente muçulmanos podem entrar na mesquita.

Palácio Bahia – Antigo palácio erguido no final século 19, reúne pequenas mansões com arquitetura que mescla a cultura islâmica e muçulmana. O lugar expressa o luxo e amor do rei Mulay Hassam à sua favorita. Seus jardins ocupam uma área de 8 mil metros quadrados e as 150 divisões abrem-se para diversos pátios interiores. Durante o Protetorado Francês de Marrocos, o palácio foi a residência do administrador colonial francês durante alguns anos. Atualmente também é usado pela família real marroquina quando está na cidade.

Foto por IStock/ weavero

Foto por IStock/ weavero

 Praça Djemaa el-Fna – Acredite, você nunca viu nada parecido. Enorme, ela reúne diariamente acrobatas, encantadores de serpentes, dentistas ambulantes, videntes, mágicos, contadores de história e tudo que você pode imaginar. À noite, o espaço é também dividido com barracas de comidas típicas, acompanhados de sons de tambores e flautas, além de muito chá de menta.

Souk – Do século 11 ficaram as muralhas, com 14 quilômetros e dez portas de entrada. Não faltam os intrincados corredores, vielas, aromas e uma multidão de turistas. São mais de 30 mil tendas que abrem diariamente até as 22h. Nelas há de tudo um pouco: óleos de argan, pashminas, prataria, vasos de cerâmica, roupas típicas, bolsas, quadros e muitos outros produtos. Se for falar em inglês com os vendedores diga que é brasileiro, pois o preço costuma ser maior para europeus. Mas não esqueça, sempre barganhe antes de comprar. Em geral, o preço pedido pelos vendedores é o dobro ou mais que o valor real.

Jardim Majorelle – Lugar de paz e tranquilidade no coração da cidade, foi fundado pelo pintor francês Jacques Majorelle. O jardim tem árvores exóticas e plantas do mundo todo, bem como espelhos d’água com lírios e paisagismos que reproduzem a natureza do deserto. Majorelle levou 40 anos para criar este magnífico jardim. O antigo ateliê do artista atualmente abriga um museu dedicado à cultura berbere. Em 1980, o estilista Yves Saint-Laurent e o empresário Pierre Bergé compraram o lugar e impediram que ele se transformasse em um complexo hoteleiro. Quando Saint-Laurent faleceu, em 2008, suas cinzas foram espalhadas no lugar e um memorial foi construído em sua homenagem. Desde 2010, o jardim é propriedade da Fundação Pierre Bergé-Yves Saint Laurent, uma organização sem fins lucrativos.

Foto por IStock/ Visual_Intermezzo

Foto por IStock/ Visual_Intermezzo

Museu Yves Saint-Laurent – mYSLm – A poucos metros do Jardim Majorelle está o museu dedicado ao estilista e inaugurado em 2017. O projeto arrojado leva a assinatura dos arquitetos Olivier Marty e Karl Fournier, do escritório francês Studio KO, e ocupa uma área de 4 mil m2. O edifício de terracota, concreto, marmorite e pedras marroquinas tem como inspiração a textura de tecidos como a seda e a organza. A exposição permanente ocupa uma área de 400 metros quadrados, onde estão cerca de 5 mil peças de alta-costura e 15 mil acessórios, além de croquis, fotografias e reportagens publicadas na imprensa. Há, também, um auditório e uma biblioteca com mais de 5 mil livros raros e antigos de história, cultura, literatura e arte de Marrocos.

Museu dos Berberes – Situado dentro do Majorelle, mostra a história de indígenas e os primeiros habitantes do Marrocos. A exposição reúne roupas, joias e objetos utilizados em rituais.

Jardim Menara – São mais de 100 hectares de área verde, um lago artificial e uma vista p rivilegiada.

Museu de Marrakesh – Instalado dentro do Palácio Menbbi, é um dos atrativos turísticos mais visitados de Marrakesh. No acervo estão obras de arte contemporânea, peças etnográfi cas, gravuras e mobílias diversas.

Guéliz – Esse bairro elegante fora da medina concentra os hotéis de luxo, novos edifícios comerciais, bares e restaurantes da moda, onde se destaca a culinária contemporânea, principalmente de influência francesa. Assim é Marrakesh, experiência inesquecível e verdadeira fantasia das mil e uma noites!

Como chegar

A empresa aérea Royal Air Maroc é a única a oferecer voos diretos de São Paulo e Rio de Janeiro para Casablanca. O tempo de voo é de 9 horas em média, a bordo dos modernos Boeing 787 Dreamliner com 256 assentos na classe econômica e 18 poltronas na classe executiva. São cinco voos semanais de São Paulo e dois do Rio de Janeiro. Outra opção é utilizar os serviços de companhias que voam para as principais capitais da Europa e realizar um voo de conexão para Marrocos. A partir de Algeciras, no sul da Espanha, há ferries que partem de hora em hora com destino a Ceuta (40 minutos de viagem) e Tânger (2h de viagem).

Onde ficar

As principais cidades do país são servidas por hotéis das principais redes internacionais. Nos últimos anos cresceu muito a oferta de hospedagem de luxo. Há opções para todos os bolsos. Para viver uma experiência típica do país a dica é ficar em um Riad marroquino.

ERFOUD 

Hotel Kasbah Xaluca Maadid

La Belle Etoile Xaluca – alojamento no deserto em acampamento de luxo

Hotel Xaluca Kasbah Tombouctou  

BOUMALNE DADES 

Hotel Xaluca Dades

OUARZAZATE 

Hotel Le Berbère Palace 

MARRAKESH 

Hotel Fairmont Royal Palm

HoteL Four Season Marrakesh 

Hotel La Mamounia 

Hotel Royal Mansour

Onde comer

A gastronomia marroquina recebeu influência dos povos nômades do deserto, de mediterrâneos, árabes e franceses. Os pratos mais tradicionais da cozinha local são o cuscuz de semolina com vegetais cozidos e acompanhamentos que vão desde o carneiro a frutos do mar – e os tajines – cozidos de carne, frango, peixe e legumes refogados preparados em panela de barro. O tempero das carnes (cordeiro e frango) levam mel, frutas cítricas, açafrão e pimentas. O famoso Kebab também está em todas as partes e é uma opção saborosa e barata. Um chá de hortelã completa a refeição.

CASABLANCA 

Rick’s Café Casablanca

ERFOUD 

Restaurante Pizzeria das Dunas 

OUARZAZATE 

Restaurante L’oasis D’or Em Ait Ben Haddou  

MARRAKESH

Maison Arabe

Texto por: Roberto Maia. O jornalista viajou a convite do Turismo do Marrocos e do Grupo Xaluca, voando Royal Air Maroc e com a proteção do seguro-viagem da GTA – Global Travel Assistance

Foto destaque por IStock/ Nisangha

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