A União Europeia deu início à implementação de um novo sistema eletrônico que vai transformar a forma como os viajantes entram e saem dos países
A implementação do Entry/Exit System (EES) na União Europeia vem mudando os tradicionais carimbos nos passaportes por um registo digital completo, mas como isso realmente funciona na prática? Confira os detalhes dessa mudança:
Os registros passam a armazenar dados biométricos (impressões digitais e fotografia facial), bem como informações de viagem, como a hora e o local de entrada e saída. O objetivo do novo sistema é reforçar a segurança das fronteiras externas, prevenir a imigração irregular e modernizar os controles.
O processo tem início com o escaneamento dos passaportes, seguida pela escolha dentre as opções dadas do motivo de viagem. A máquina irá tirar uma fotografia facial e fará uma leitura de suas impressões digitais, após esse processo, é necessário responder 4 perguntas simples que já faziam parte do processo de imigração, são essas: Você possui comprovante de hospedagem? Você tem uma passagem de retorno? Você possui recursos financeiros para cobrir sua estadia? Você possui um Seguro de Saúde? Caso uma dessas respostas sejam negativas, sua entrada pode ser negada.
Essas novas máquinas ficam antes do controle de fronteira e agentes de imigração ainda podem fazer uma conferência manual de seus documentos, então não se preocupe, se você não tiver êxito em alguma parte do processo, ainda terá como receber um auxílio dos agentes. Vale lembrar que o sistema ainda está em fase de implementação, que terá duração de 6 meses, portanto, os novos meios de registro ainda não estão disponíveis em todos os aeroportos.
Em um primeiro momento, se você tem uma viagem marcada para a Europa, conte com possíveis atrasos devido às maiores filas e tempos de espera mais longos em aeroportos e postos de fronteira. Posteriormente, o sistema promete trazer mais agilidade, segurança e eficiência para o recolhimento dos dados, beneficiando tanto os viajantes como as autoridades, afinal, essa transição faz parte de um movimento em direção à digitalização e à uniformização de procedimentos.
Além disso, vale lembrar que os registros tem validade de 3 anos, ou seja, depois de realizar esse processo pela primeira vez, será mais prático apenas confirmar as informações nas próximas viagens.
Texto por Rebeca Dias