O Aeroporto Internacional Júlio Cezar Ribeiro (Val-De-Cans), em Belém (PA), vive um momento inédito. Em 2024, cerca de 4 milhões de passageiros passaram pelo terminal, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Para este ano, com a realização da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas – COP 30, a expectativa é de que esse número seja superado.
Entre os aeroportos da Região Norte, Belém é o mais movimentado em número de passageiros e voos domésticos regulares. Durante os dias da conferência, de 10 a 21 de novembro, estima-se que mais de 40 mil visitantes passem pela capital paraense, colocando a cidade sob os holofotes das discussões climáticas globais e na vitrine do turismo mundial.
Para receber esse volume extra de aeronaves e passageiros, o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) e a concessionária Norte da Amazônia Airports (NOA) aceleraram as obras de melhoria do terminal: foram investidos aproximadamente R$ 450 milhões para antecipação das obras de requalificação da fase 1B, que contemplam intervenções no saguão do aeroporto, área de embarque, pista de pousos e decolagens, taxiways e pátio de aeronaves.
As entregas, que garantem conforto aos passageiros e segurança na operação aeroportuária, também deixarão um legado para os paraenses. “Belém consolida-se como importante hub logístico da Região Norte, cumprindo um papel estratégico na conectividade nacional e com um aeroporto que é exemplo de integração, inovação, sustentabilidade e orgulho nacional”, afirmou o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho. Mais de 1.500 empregos diretos e indiretos foram gerados durante a realização das obras.
“Em um período em que o Pará ganha destaque mundial, entregamos um aeroporto mais moderno, confortável e eficiente, à altura não apenas de grandes eventos como a COP 30, mas preparado para receber mais voos com segurança e qualidade. As operações estão dentro dos mais altos padrões de segurança e transformarão a conectividade da região”, afirma Marco Antônio Migliorini, diretor-presidente da Norte da Amazônia Airports (NOA).
Conectividade
Por sua posição geográfica, Belém é um hub natural de redistribuição aérea promovendo conexões regionais e ligando cidades como Santarém (PA), Macapá (AP), Boa Vista (RR) e Manaus (AM) a outras metrópoles brasileiras.
O aeroporto atua como ponto de convergência para companhias aéreas, servindo como ponto de escala técnica e logística para aeronaves de menor porte que conectam localidades remotas. Além disso, é um dos poucos da região com capacidade de operação 24 horas e infraestrutura de pista capaz de receber aeronaves como Boeing 737-800 e o Airbus A320 – modelos comumente utilizados na aviação comercial em operações de média e longa distâncias.
Texto por: Agência com edição Eliria Buso
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