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6 cidades para conhecer na região de Angra Doce, no sudoeste paulista

Prestes a entrar de vez no mapa do turismo paulista, a região de Angra Doce Paulista, que engloba 14 cidades situadas na divisa com o Paraná, chama a atenção por suas belezas naturais. São represas enormes, cachoeiras, cascatas, morros e formações rochosas que têm todo o potencial para se tornar palco de ecoturismo e turismo de aventura.

Com distancias curtas e atrativos que se completam, selecionamos seis dessas cidades para fazer um roteiro com muitas surpresas! Confira:

Ipaussu

O turismo gira em torno das águas do Paranapanema em Ipaussu. Tanto no lago, que fica no centrinho da cidade, quanto no camping, as águas se tornam o principal atrativo local. Na primeira parada, há pedalinhos para passeio, uma ilha com aquário e uma família – enorme – de capivaras que circulam por ali.

Já no camping, que surge como opção alternativa de hospedagem na cidade, há ainda a opção de curtir uma prainha nas águas da represa, pescar, ou aproveitar a tarde na lanchonete local.

Vale a pena dar uma volta na praça central, onde estão algumas lanchonetes e lojas, além do típico coreto e uma fonte de águas dançantes e também na Igreja Matriz.

Piraju

A cidade de Piraju, com pouco menos de 30 mil habitantes, oferece a melhor estrutura de alimentação e hospedagem da região. Além disso, a Estância Turística é ideal para a prática de esportes de aventura, como rapel (em uma pedra de mais de 70 metros) e rafting nas corredeiras do rio Paranapanema.

O rio, aliás, está presente em boa parte da paisagem local – quando não, surgem seus braços e represas – e é cenário perfeito para um passeio de lancha.

A cidade conta ainda com outros atrativos naturais como o Parque FECAPI, oficialmente nomeado de Prefeito Cláudio Dardes, onde é possível praticar canoagem ou curtir as prainhas do Paranapanema; a Floresta Natural das Corredeiras, que fica às margens dos últimos sete quilômetros do rio vivo; a Escada de Peixes e a Pedrinha.

As cachoeiras do Arco-Íris, do Castelo e do Cisne ficam em propriedades particulares e também merecem uma visita.

Piraju desperta, ainda, o interesse dos apaixonados por birdwatching. Isso porque a cidade conta com 364 espécies aves catalogadas que, com sorte, podem ser observadas em um passeio pelas florestas.

Timburi

A pequena Timburi, cercada pelos rios Paranapanema e Itararé, abriga belezas naturais surpreendentes. Com apenas três mil habitantes e um centrinho que se resume a três ruas, a cidade chama a atenção por sua imensidão de águas da represa de Xavantes.

Em um passeio de barco, o visitante se depara com cachoeiras e cascatas, além de morros e formações rochosas que formam uma paisagem única. Da represa também é que se tem vista de um pôr do sol de tirar o fôlego. Não é a toa que o lugar ganhou o apelido de “janela do poente”.

Para os mais radicais, Timburi conta com uma ladeira de mais de dois quilômetros cheia de curvas e com uma vista incrível da represa e das árvores que formam o caminho. Os skatistas adoram e costumam ser visita frequente por lá!

Vale a pena ainda conferir as igrejas de Santa Cruz, que fica no centro e foi toda feita em pedra, e a da Domiciana, construída depois da Revolução de 32,  em decorrência de uma promessa.

A cidade conta com um camping bem estruturado e com uma bela vista da represa, para quem gosta de passar mais tempo ao ar livre.

Itaporanga

Com 15 mil habitantes, Itaporanga já entrou no mapa do turismo religioso do Estado. A cidade é visitada, anualmente, por centenas de fiéis, principalmente, por conta de sua Abadia Cisterciense de Nossa Senhora da Santa Cruz. O mosteiro, fundado em 1936, chama a atenção por seu tamanho e pela bela fachada, além dos jardins internos e vitrais coloridos. Ao lado da abadia, há ainda um bosque e o cemitério dos padres.

Outro ponto que recebe peregrinos de todas as partes é a Gruta de Nossa Senhora das Graças, que conta com uma trilha com a Via Sacra, um galpão para receber os fiéis nas missas e uma sala dos milagres, onde os visitantes deixam fotos, exames e objetos após alcançarem suas graças.

Itaporanga conta, ainda, com uma tribo de índios tupi-guarani que recebe visitantes e apresenta sua cultura por meio de música e dança. A Aldeia Tekoa Porá abriga 13 famílias e dispõe, entre outros espaços, de um museu que conta a história dos índios na região. Completam o passeio o artesanato indígena e um típico café da tarde com mandioca, peixe e frutas.

Barão de Antonina

Também pequenina, Barão é uma cidade vizinha de Itaporanga que tem aquele típico clima de interior. Aos domingos, é possível observar a movimentação da população local em torno das duas igrejas da cidade: a primeira, fundada em 1934, e a segunda, mais recente, construída para abrigar mais fiéis.

A cidade está ás margens da represa de Xavantes, que pode ser acessada por um condomínio de casas de veraneio.

Além disso, há também aldeias indígenas e uma cachoeira nos arredores.

Itararé

Na divisa com o Paraná, Itararé foi caminho dos tropeiros e oferece diversos atrativos naturais, como cachoeiras e cânions.

Entre seus principais atrativos está o Parque da Barreira, bem na divisa dos Estados, que conta com dois quilômetros de trilhas levando até uma gruta e o brechão do rio. O lugar se destaca pela peculiar biodiversidade, recursos naturais, fendas, cascatas, poços esculpidos pelas águas e o maravilhoso espetáculo proporcionado pela revoada das andorinhas no final da tarde, quando elas retornam para o abrigo dos paredões rochosos, onde encontram-se seus ninhos.

A cidade oferece estrutura para atividades como trekking e aquatrekking, boia cross, canionismo, mountain bike e rapel.

Além disso, há campings onde o turista pode passar o dia aproveitando as águas dos rios da Vaca e Verde.

Texto e fotos por: Eliria Buso. A jornalista visitou a região com o apoio dos departamentos de Turismo locais e do Angra Doce Paulista.

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