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Vale do Coa é atração turística e artística em Portugal

The Douro is one of the major rivers of the Iberian Peninsula. The Portuguese Douro valley, listed as Unesco world heritage, is know for its impressive landscapes, old towns, and the high quality wines, olives and olive oils which are produced on its hills.

Considerado o mais importante sítio arqueológico de arte rupestre paleolítica ao ar livre, o Vale do Coa possui artes gravadas em pedras que datam de mais de 25 mil anos atrás, localizadas em mais de 70 pontos distintos.

O sítio é dividido em dois eixos fluviais, o do Rio Coa, com 30 km de extensão, e o do Rio Douro, com 15 km de extensão, que atravessam diversas aldeias históricas. São mais de mil rochas que guardam a expressão e arte de nossos antepassados, que fizeram gravuras e pinturas para contar um pouco do seu dia a dia.

Foto via iStock/ dgmsgallery

É possível encontrar reproduções de cavalos, bois, cabras, auroques, veados e caçadores armados, que foram gravadas em superfícies verticais de xisto com técnicas diferentes. O Vale do Coa guarda também pinturas e gravuras do Neolítico e Calcolítico e gravuras da Idade do Ferro. Depois, ao longo dos séculos XVII, XVIII, XIX e XX, serviu de suporte às manifestações dos moleiros, que foram os últimos a deixarem suas marcas e registros pelo Vale.

O parque foi criado em 1996 com a intensão de preservar e de criar um museu arqueológico naquela região. Devido a sua importância histórica, O complexo foi tombado como Patrimônio da Humanidade, em 1998, pela UNESCO e hoje é um dos pontos turísticos mais visitados de Portugal.

A visita ao Parque Arqueológico Vale do Coa pode ser feita com um guia pelos quatro pontos mais importantes do local, que passa por Penascosa, Canada do Inferno, Ribeira de Piscos e Fariseu.

O interior ancestral de Portugal

Foto via iStock/ ManuelSousa

O Vale do Coa também é conhecido por sua Grande Rota, que passa através de vilarejos ancestrais, termas, museus e reservas naturais. O visitante pode se divertir de diversas formas: passear de caiaque ou canoa, desfrutar de onze praias fluviais – algumas possuem infraestrutura para piquenique e banheiro –, andar de cavalo ou de charrete, apreciar as termas do Cró e da Fonte Santa, se encantar pelos castelos medievais, descobrir o melhor da fauna e flora nas reservas naturais de Faia Brava e Serra da Macalta, ou conhecer os oito museus que ficam ao longo do caminho, nas cidades de Sabugal, Pinhel, Almeida, Figueira de Castelo Rodrigo e Vila Nova de Foz Côa – onde a Grande Rota têm seu início ou fim.

Texto por: Carolina Berlato

Imagem Destacada via iStock/ FredoLealGuerrero

 

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