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Saiba como proteger suas milhas

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Em uma entrevista exclusiva para a Qual Viagem, o Diretor de Marketing e Comunicação da Gemalto, Ernesto Haikewitsch, falou sobre o “desaparecimento” das milhas que os clientes vêm sofrendo com frequência e também deu algumas dicas de como podemos nos prevenir – de modo geral – dentro deste mundo virtual.

A Gemalto é uma empresa de segurança digital que oferece e leva confiança aos clientes no mundo conectado. As tecnologias e serviços que temos acesso vêm crescendo e tomando conta do mundo, atraindo pessoas de todas as idades e tornando nossas vidas mais práticas e acessíveis. Porém, é com essa tecnologia tão avançada que Ernesto nos explica o quanto esse meio acaba sendo tão perigoso quanto bom.

O principal objetivo da empresa é autenticar identidades, transações e objetos, além de proteger dados de maneira que fiquem seguros, também possibilitar serviços em dispositivos pessoais como salvar na nuvem. As soluções da Gemalto estão na essência da vida moderna.

Para o Sr. Haikewitsch, os programas de milhagem são uma ferramenta de lealdade, que evoluiram muito ao longo das décadas e se tornaram um bom método do cliente acumular os pontos e resgatar, trocando em viagens, hospedagens, passagens e entre outras coisas.

Diretor de Marketing e Comunicação da Gemalto, Ernesto Haikewitsch. Foto por Divulgação

“A fraude é como água, ela está sempre buscando um caminho mais frágil para poder penetrar”, diz o diretor. O cybercrime sempre esteve presente, principalmente no setor financeiro e agora está expandindo para outros meios: milhas.

Para o Diretor de Marketing, os criminosos evoluíram do mundo físico para o mundo virtual, explorando todo e qualquer serviço online que encontram alguma entrada. Esta ainda é uma falha nos programas de lealdade que, além de frágeis, não têm uma segurança tão completa quanto deveriam ter.

“Algo muito comum são os famosos “phishing”, propagandas falsas, que muitas vezes chamam a atenção das pessoas com descontos, promoções em passagens aéreas e outros. Normalmente nessas mensagens falsas vem pedindo para clicar em um link e ao clicar, a pessoa do outro lado da tela já consegue “pescar” informações e dados pessoais importantes da vítima”, diz Haikewitsch.

Ele ainda completa que: essa é uma das formas utilizadas para os criminosos conseguirem nomes de usuários, senhas e dados de contas bancárias.

Outra forma de heckear esses dados são pessoas que comercializam os pontos de milhagem, passando para terceiros e, segundo os regulamentos, tal ato é proibido. As companhias e empresas poderiam utilizar um sistema onde eles podem identificar comportamentos anormais na conta do cliente. Ernesto encerra dizendo que a principal maneira de minimizar os riscos é usar técnicas, como os bancos, com diversos métodos diferentes para acessar a conta, como por exemplo, frases de segurança, ou até mesmo identificação por voz.

Entrevista feita por Caroline de Oliveira

Foto destaque por iStock / surasaki

 

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