O paraíso existe e fica na província de Mendoza! No extremo oeste da Argentina, aos pés da Cordilheira dos Andes, Mendoza se revela como um oásis dourado, responsável por mais de 70% da produção vinícola do país. Na primavera, a região oferece uma paisagem encantadora, onde os vinhedos crescem sob um céu azul intenso e sob a brisa fresca das montanhas.
Começando o roteiro por Luján de Cuyo, situada a cerca de 20 quilômetros ao sul da cidade de Mendoza, lá é possível sentir o pulsar da tradição vinícola argentina. A região é conhecida como o berço do Malbec, a uva emblemática do país. Seus vinhedos, espalhados sobre solos pedregosos e bem drenados, são protegidos pela sombra da Cordilheira. É ali que estão bodegas centenárias como Lagarde, Norton e Nieto Senetiner, que mantêm sua arquitetura histórica e oferecem experiências de degustação autênticas. Luján de Cuyo é um ponto estratégico para quem se hospeda na capital mendocina, já que o trajeto leva apenas cerca de vinte minutos pela Rodovia Nacional 40, que conecta diretamente as duas localidades.
Bem perto dali, a leste e a apenas 15 minutos de carro da cidade de Mendoza, fica Maipú, que combina tradição e modernidade com vinícolas renomadas como Casa Vigil, Trapiche e Zuccardi. Maipú é de fácil acesso pelo Acceso Este da Rodovia Nacional 7, que leva diretamente ao centro do município e às suas numerosas bodegas.
A mais de 100 quilômetros ao sul da cidade de Mendoza está o Vale do Uco, uma área vinícola que abrange os municípios de Tupungato, Tunuyán e San Carlos. A região se destaca por sua altitude, que supera os mil metros acima do nível do mar, e pelo clima frio e seco, ideal para o cultivo de uvas de altíssima qualidade. O Vale do Uco é rodeado por montanhas nevadas e oferece paisagens espetaculares, onde vinícolas como Piedra Infinita, Salentein, Casa de Uco e Clos de los Siete recebem os visitantes com instalações e vistas panorâmicas que parecem unir o céu e a terra.
Para chegar ao Vale do Uco a partir da cidade de Mendoza, segue-se pela Rodovia Nacional 40 em direção ao sul; a partir dela, um desvio pela Rodovia Provincial 86 leva a Tupungato, enquanto o caminho principal continua em direção a Tunuyán e San Carlos. As estradas são asfaltadas e muito bem sinalizadas. Além disso, saem ônibus diariamente da rodoviária de Mendoza com destino à região.
Em cada canto de Mendoza, a gastronomia acompanha e enriquece a experiência. Churrascos ao ar livre, empanadas recheadas com tradição e pratos típicos como cordeiro cozido no Malbec, truta fresca dos rios locais e o clássico locro convidam a uma imersão na cultura local. Para quem busca experiências mais sofisticadas, restaurantes estrelados pelo Guia Michelin, como Casa Vigil ou Angélica Cocina Maestra, combinam sabores autênticos com técnicas inovadoras, sempre em perfeita harmonia com os vinhos produzidos nessa terra privilegiada.
Visitar Mendoza na primavera é descobrir uma terra onde o vinho, a história e a hospitalidade se unem para proporcionar uma viagem inesquecível, que fica gravada nos sentidos e na alma.
Como chegar a Mendoza saindo do Brasil
Uma das formas mais práticas de chegar é voando primeiro para a cidade de Buenos Aires e, de lá, pegar um voo doméstico para Mendoza, com várias opções diárias. Este é um ótimo momento para viajar, já que há tarifas promocionais da Aerolíneas Argentinas para voos diretos de Porto Alegre e Curitiba para Buenos Aires a partir de R$ 829 (ida e volta). Saindo de São Paulo, as passagens estão disponíveis a partir de R$ 884, e do Rio de Janeiro, a partir de R$ 1.105. Também há voos saindo de Salvador e Porto Seguro, com preços a partir de R$ 1.547 (ida e volta). Todas essas opções podem ser parceladas em até 12 vezes sem juros.
Essas tarifas promocionais – às quais ainda se somam taxas e impostos – podem ser adquiridas até o dia 31 de agosto. As viagens para Buenos Aires podem ser realizadas entre 15 de agosto e 20 de novembro de 2025, com retorno até 30 de novembro.
Por outro lado, quem preferir seguir por terra a partir de Buenos Aires pode chegar a Mendoza pela Rodovia Nacional 7, em um trajeto de aproximadamente 11 horas de carro.
Mais informações: argentina.travel/en/enotourism
Texto por: Agência com edição de Cláudia Costa
Fotos por: Divulgação