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Artigo: o confinamento e a reabertura do turismo

Asian tourist with luggage ,wearing mask to prevent during travel time at the airport terminal for protect from the new Coronavirus 2019 infection outbreak situation

Nunca mais seremos os mesmos depois desse evento que se iniciou em março deste ano e que talvez se prolongue ainda por um tempo.

As pessoas se obrigaram a ficar confinadas em suas casas, deixando de lado hábitos e estilo de vida que levaram até então.

Um destes hábitos e estilo de vida, a meu ver, super saudável para a saúde emocional, psíquica e se tratando do macrocosmo para a saúde econômica do país, seria o turismo.

Quando as pessoas programam uma viagem ou um passeio sozinhas ou com a família com o intuito de conhecer novos lugares, respirar novos ares, ao mesmo tempo, internamente estarão se renovando, se reciclando, expandido novos horizontes internos, novas perspectivas. Automaticamente todo o corpo físico responde gerando endorfinas trazendo bem-estar e prazer. Entretanto, tomados de pânico e medo e com a obrigatoriedade de ficar em casa, o que seria o ideal se torna quase impossível.

Entramos então num impasse: a saúde emocional e psíquica da população versus uma obrigatoriedade talvez rigidamente imposta por conta de questões que não seja conveniente adentrar – nem o objetivo nesse momento.

Fica aqui uma reflexão sobre o tema – sobre as nossas prioridades nas nossas vidas.

Onde colocamos o nosso foco e nossa energia: no bom, bonito e belo ou no medo, no pânico que nos impõem e acabamos por aceitar sem questionar.

Normalmente as pessoas que possuem o hábito de olhar a vida por esse prisma nem cogitam que poderia ser diferente. Mesmo estando no caos, sempre existe um outro modo de olhar as experiências e o momento atual.

Existem diversas maneiras de passar por esses tempos turbulentos sem grandes prejuízos emocionais/afetivos, psíquicos e também – por que não –  financeiros.

Com o olhar de terapeuta, procuro embasar as minhas escolhas dentro da visão quântica das coisas. Einstein nos deixou como legado a definição que a realidade depende do observador.

Além disso, vivemos num planeta polarizado: tudo é dual – positivo ou negativo. Baseada nisso, eu vejo que posso escolher o caminho que devo seguir, o aprendizado que devo extrair de todos os acontecimentos.

O mesmo fato pode ser visto de diversas maneiras, dependendo do ângulo que focarmos a nossa atenção.

Se sou obrigada a ficar em casa e não posso sair, de que maneira posso fazer com que essa experiência se torne agradável e o menos pesada possível?

Até que ponto a convivência com os meus está sendo positiva ou enriquecedora? Ou ao contrário, irritante e insuportável?

Às vezes não conseguimos dar o pulo do gato sozinhos pois nossas habilidades residem em setores mais pragmáticos. Então, a meu ver seria a hora de buscar ajuda de pessoas habilitadas que talvez possam auxiliar nesse processo – que não precisa ser doloroso.

Texto por: Rosi D. Portilho

Foto destaque por: iStock / asiandelight

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