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Aniversário de Natal: conheça 5 curiosidades sobre a capital do Rio Grande do Norte

Não é coincidência que Natal, capital do Rio Grande do Norte, tenha sido batizada com esse nome. Ele foi escolhido justamente pelo fato de ter sido fundada em 25 de dezembro, dia do nascimento de Jesus. O ano era 1599. Portanto, nos próximos dias a cidade fará 426 anos. Como parte dos festejos, normalmente a programação prevê a tradicional encenação do auto “Um Presente de Natal”, além de shows.

Abaixo listamos cinco curiosidades sobre a fundação da cidade e motivos pelos quais você não pode deixar de visitá-la em suas próximas férias no Nordeste.

1. Fortaleza dos Reis Magos

Natal surgiu a partir da intenção espanhola de expulsar os franceses do litoral brasileiro no período da União das Coroas Ibéricas (1580-1640). O rei da Espanha, Felipe II, determinou a construção de uma fortaleza para proteger a Barra do Rio Grande – como era chamado o território naquela época – e a fundação de uma cidade a uma légua da fortificação. No dia 6 de janeiro de 1598 foi inaugurada a Fortaleza dos Santos Reis (hoje chamada Fortaleza dos Reis Magos), cujo nome faz referência ao Dia de Reis, quando se encerra o ciclo natalino. Os historiadores afirma que a missa de Natal, celebrada em 25/12, foi aproveitada para que a cidade fosse fundada, mas não há provas documentais sobre a razão da escolha da data.

2. Praça da Santa Cruz da Bica

Quando foi oficialmente inaugurada, Natal se resumia a poucos quilômetros de extensão. Começava nos arredores da atual Praça das Mães, na subida da Ribeira para a Cidade Alta, e terminava na Praça da Santa Cruz da Bica, próximo ao Viaduto do Baldo. Ali, foram instaladas duas cruzes marcando o início e o fim da cidade. As iniciais foram perdidas, mas ainda há uma, simbólica, na Praça da Santa Cruz da Bica.

3. Bairro da Ribeira

Em 1633, Natal é invadida pelos holandeses e rebatizada temporariamente de Nova Amsterdã, em alusão ao nome do país europeu. Um relatório da época registra que havia cerca de 30 casas em Natal, a maioria delas cobertas com palhas. Séculos depois, de acordo com Câmara Cascudo, no livro “História da Independência do Brasil no RN”, em 1822, a cidade tinha em torno de 700 habitantes. Na segunda metade do século XIX, porém, a cara da cidade muda com o algodão. O produto promove o desenvolvimento de Natal, principalmente do bairro da Ribeira, região às margens do Rio Potengi, onde havia um pequeno porto.

4. Teatro Alberto Maranhão

No início do século XX, entre 1908 e 1913, o governo de Alberto Maranhão inaugura nova era na capital potiguar, cujos historiadores chamam de Modernidade de Natal. Ele pede dinheiro emprestado à França e investe na infraestrutura da cidade, que ganha iluminação pública com lampiões a gás e bondes puxados por animais. Anos antes, em 1904, foi inaugurado o teatro que leva o nome do ex-governador. Com arquitetura art nouveau, remete às construções francesas no final do século XIX.

5. Museu da Rampa

A entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial, em 1942, ao lado dos Estados Unidos, inaugura nova fase em Natal. Por conta da localização geográfica, a cidade é escolhida como base americana, o que atraiu investimentos e gerou povoamento de 10 mil soldados americanos. A participação da capital potiguar foi consolidada em janeiro de 1943, quando, às margens do Rio Potengi, os presidentes do Brasil e dos Estados Unidos firmaram acordo de colaboração. O ponto de encontro dos políticos hoje é preservado como Museu da Rampa. O local abriga três mostras que narram a importância de Natal no início da aviação e a participação na guerra.

Onde ficar:

O Vogal Luxury Beach Hotel & Spa, na Praia de Ponta Negra (Natal), disponibiliza 84 apartamentos e 21 suítes. Todos têm vista para o mar, varandas e banheira dupla de hidromassagem, além de cinco piscinas outdoor, pool bar, spa L’Occitane, restaurantes, beach service, fitness center, serviços e com alto foco em wellness.

A oferta gastronômica do hotel inclui dois restaurantes que atendem aos paladares mais exigentes. Um deles é o Le Château, de gastronomia francesa e ambiente mais intimista e exclusivo. Aos pratos são aplicadas abordagens da alta cozinha, reinterpretando as tradições gastronômicas. O serviço impecável e a coleção de vinhos selecionada coroam a experiência.

O outro restaurante é o Terraço, de cozinha contemporânea – fusão das culinárias regional e internacional –, acessível às famílias. Com varanda finamente projetada pelo paisagista francês Michel Lang para a área de lazer, oferece espaço despojado com elegância e integrado com a natureza.

Texto por: Agência com edição de Cláudia Costa

Foto destaque por: Divulgação/Fernando Chiriboga

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