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Quais serão as tendências das viagens pós-pandemia?

Foto por Istock/ wmaster890

Após esse longo período de confinamento e isolamento social, precisamos nos preparar para o retorno das atividades turísticas aqui no Brasil. Perguntas como viajar de carro, avião, navio ou ônibus serão ponderadas por todos.

Possivelmente, o turista vai optar pelo meio de transporte no qual terá menos contato com outros passageiros e possa se sentir mais seguro. Quanto mais distante de outras pessoas o viajante estiver, menores serão as chances de contrair a doença, avaliam alguns especialistas de saúde.

O carro será o meio de transporte mais seguro?

Nesse caso, viajar de automóvel, apesar de ser mais demorado que as viagens de avião, deverá ser o método mais recomendado. Por ser um meio de transporte com um menor número de passageiros, o carro é o método mais seguro, já que em outros meios de transporte como os ônibus, navios ou o avião, o viajante estará em contato com um maior número de pessoas e turistas, aumentando o risco de contágio pelo coronavírus.

Os cuidados ao viajar de carro

Mesmo sendo uma maneira mais segura, a viagem de carro tem de levar em conta algumas medidas de precaução. Ao viajar de carro, a higienização das mãos é praticamente obrigatória.

Além da higienização, seja lavando com água e sabão ou com álcool em gel, superfícies que são tocadas com frequência também devem ser higienizadas, como o volante, o câmbio, botões no painel do carro, maçanetas, etc; o que ajuda a praticamente zerar a possibilidade de contágio. Outro ponto importante é evitar ao máximo as paradas em postos com muita gente. O ideal é planejar a viagem com mais cautela, levando itens como água, frutas, sucos e sanduíches até chegar ao destino final.

Outro ponto que deve ser levado em conta é a circulação de ar condicionado no veículo. É preferível deixar as janelas do carro abertas, ao invés do uso constante do ar condicionado. Com as janelas abertas, o ar circula dentro do carro com maior frequência, não viciando o ar respirado pelos passageiros e, consequentemente, diminuindo o risco de contrair qualquer doença.

Navio e avião irão demorar mais para recuperar perdas

As viagens de navio e de avião intercontinentais irão passar por um longo período de recuperação, até os índices do coronavírus chegarem a resultados pouco impactantes do ponto de vista do agravamento dos sintomas.

Segundo pesquisas realizadas por diversas associações de classe do turismo, grandes resorts que concentram números elevados de hóspedes devem ter sua ocupação bastante impactada no período pós-pandemia. Os turistas deverão evitar aglomerações, grandes circulação de pessoas, dando preferência a pousadas menores, com áreas externas com matas e acesso ao ar livre.

Os destinos turísticos também serão escolhidos utilizando-se do mesmo critério. Cidades com pouca população, com extensas áreas verdes e de contato contínuo com a natureza devem ser os destinos preferidos. As viagens serão mais regionais e principalmente dentro do próprio Estado para, depois desse contínuo processo de adaptação, voltarem ao patamar de antes da pandemia. Portanto, as viagens regionais serão priorizadas principalmente pelas famílias.

Turismo corporativo terá recuperação mais lenta

O segmento de congressos e eventos também será bastante impactado. Segundo entidades do turismo corporativo, serão priorizados apenas eventos essenciais de treinamento e vendas, com significativa diminuição do número de eventos pelo país, até a situação se normalizar. O turismo corporativo em grande escala irá demorar para dar sinais de recuperação.

O importante é o setor se unir, buscar soluções criativas e estar preparado para uma nova era das viagens e do turismo brasileiro e mundial.

Texto por: Cláudio Lacerda Oliva

Foto por Istock/ wmaster890

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